Uso e Cadastro de Eventos
Cada texto elaborado aqui tem seu vídeo especifico no nosso canal do Youtube! Lembrando que os eventos aqui descritos servem tanto para a planilha quanto para o WebApp.
COMO LANÇAR OUTROS ATIVOS (NO APPWEB E V6)
1. WebApp: Cadastre o ativo em "Cadastro de Outros Ativos" na página de configurações
Planilha: Cadastre o ativo em "Config Outros".
2. WebApp: Em "operações", use o mesmo nome para o ativo listado em "Cadastro de Outros Ativos" seguindo o padrão abaixo:
Planilha: Em "Op normal", use o mesmo nome para o ativo listado em "Config Outros" seguindo o padrão abaixo
Para Aporte (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= C
Quantidade= 1
Preço= Valor do Aporte
Para Atualização de Saldo (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= SALDO
Quantidade= 1
Preço= Valor do Fim do mês ou a data que quiser atualizar
Para resgate ou encerramento do ativo (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= V
Quantidade= 1
Preço= Valor do Resgate (Parcial ou Integral)
Para casos onde o valor resgatado integral é maior que o ultimo valor atualizado, faço uma operação de Saldo do valor a ser resgatado e depois a operação de resgate.
Nas operações, informe também a corretora e moeda, podendo utilizar em qualquer moeda que desejar.
3. WebApp: Para atualizar SALDO ou lançar novos aportes/resgate (C, V) , pode usar o atalho de "+ -" na página carteira para facilitar.
COMPRA, VENDA e DAYTRADE (C, V e DT)
Video: https://www.youtube.com/watch?v=liKt8plyF_s
Ao efetuar uma operação de compra ou venda, para inserir na planilha é bem simples. O importante é se atentar para saber em qual seção terá de lançar o evento, pois não pode misturar operações normais com operações Day Trade.
Exemplo:
Ativo = ABCD3
Data = Data da operação
TipoOp (evento) = C ou V (op.normal) | DT (op.daytrade)
Quantidade = 100 (compra) ou -100 (venda) | lembre de colocar o " - " na quantidade nas vendas
Taxas = valor proporcional de taxas pagas da operação
Corretora = corretora em que foi realizada a operação
IRRF = valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)
Moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)
IMPORTANTE: No caso de compra e venda com quantidades diferentes do mesmo ativo na mesma corretora no mesmo dia, deverá ser desmembrado uma das operações a fim de sempre terminar a posição zerada em op.daytrade.
EXERCÍCIO DE DIREITO DE SUBSCRIÇÃO (SUB)
ATENÇÃO: Nos exemplos abaixo usamos a data de liquidação do direito, quando debita da corretora, para seguir conforme o fluxo de caixa da planilha. Caso o investidor venha negociar o ativo enquanto os direitos não creditaram as novas cotas, o correto é lançar a subscrição quando ocorrer o crédito dos ativos ou após as negociações.
Vamos supor que você tenha 100 cotas do FII DLMB11. Esse fundo imobiliário divulga uma subscrição de 10%. Você receberá 10 DLMB12 que representam os direitos de subscrever.
SUBSCRIÇÃO
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)
Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora
Evento = SUB
Quantidade = Quantidade de direitos que foram subscritos (10)
Preço = Preço de subscrição conforme fato relevante (100,00)
Taxas = 0,00
Corretora = Na qual foi creditado o direito
Agora vamos supor que você queira comprar esse FII hipotético DLBM11 e viu que o direito de subscrição DLMB12 está custando R$ 10,00. A diferença entre o valor de mercado e o preço de subscrição continua R$ 40,00. Nesse caso vale a pena comprar esse direito de subscrição e exercê-lo. Você pode acrescentar esse custo da compra do direito no preço da subscrição.
SUBSCRIÇÃO COM COMPRA DO DIREITO
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)
Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora
Evento = SUB
Quantidade = Quantidade de direitos que foram comprados e subscritos (p.e.: 15)
Preço = Preço de subscrição (100,00) + Preço de compra do direito (10,00)
Taxas = 0,00
Corretora = Na qual foi comprada o direito
OBSERVAÇÃO
Os proventos recebidos das cotas subscritas, por exemplo DLMB12 podem ser lançadas como DLMB11 que é o ativo principal.
Aba = Proventos
Ativo = Pagador dos proventos (DLMB11)
Data = Do pagamento conforme aviso aos cotistas
Evento = Rendimentos
Valor = Valor pago pelo ativo principal se tiver (DLMB11) + Valor pago pelo ativo subscrito (DLMB12)
Corretora = A sua
VENDA DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO (V.SUB)
A venda de direitos de subscrição tem o seu lucro tributado em 15% de acordo com a Solução de Consulta COSIT N°166, de 27 de Setembro de 2021 e o modo de lançar é descrito abaixo:
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo em subscrição que você vai vender (DLMB12)
Data = Data da venda do direito
Evento = V.SUB
Quantidade = Quantidade de direitos vendidos (-10)
Preço = Preço de venda do direito (10,00)
Taxas = x,xx (da sua corretora)
Corretora = Na qual o direito foi vendido
BONIFICAÇÃO EM ATIVOS (BN)
A bonificação ocorre quando uma empresa aumenta o seu capital social por incorporação de reservas ou lucros. Com isso cada acionista aumenta sua quantidade de ações de acordo com o aumento do capital social. Sempre que esse evento ocorrer haverá fato relevante com os dados da operação.
A bonificação pode aparecer de duas situações no seu extrato. Vejamos como cadastrar esse evento.
1- BONIFICAÇÃO EM AÇÕES
Lance em “Op.Normal” com a quantidade que você foi bonificado, o preço unitário de cada ação (custo de aquisição) que é indicado no fato relevante e em proventos para compensar o fluxo de caixa.
IMPORTANTE: Não lance a fração no seu estoque pois o valor recebido no futuro entrará em Proventos.
Op.normal
Ativo = A ser bonificado
Data = Da bonificação conforme fato relevante
Evento = BN
Quantidade = Bonificada conforme fato relevante (por exemplo 100)
Preço/ajuste = Preço unitário conforme fato relevante (por exemplo 4,20)
Taxa = 0,00
Corretora = A sua
Proventos
Ativo = A ser bonificado
Data = Da bonificação conforme fato relevante
Evento = Bonificação
Valor = 4,20 x 100
Corretora = A sua
2- VENDA DE SOBRA/FRAÇÃO DE BONIFICAÇÃO
Esse caso é quando você passa pela bonificação, mas não tem ações suficientes para bonificar na proporção de no mínimo 1 (uma) ação. Então a sua fração da ação é vendida no mercado (chamado de leilão de sobras/frações) e você recebe esse dinheiro na corretora, devendo ser lançada na aba “Proventos”.
Aba = Proventos
Ativo = A ser bonificado
Data = Do leilão das sobras/frações conforme fato relevante
Evento = Bonificação
Valor = Preço de venda no leilão das sobras/frações X a sua fração
Corretora = A sua
OFERTA PUBLICA INICIAL (IPO)
Apenas faça o lançamento como uma compra normal através do evento (IPO). Quantidade e valor que entrou no IPO.
Aba = Op.normal
Ativo = Que teve oferta inicial
Data = Data da estreia
Evento = IPO
Quantidade = A que consegui comprar
Preço = Fixado na oferta
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora que fez a compra inicial
DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO - SPLIT E INPLIT (S/I - GRUPAMENTO - DESDOBRAMENTO)
Split e Inplit são desdobramento e agrupamento, respectivamente. O Split é quando uma empresa tem sua quantidade de ações multiplicadas e isso cria mais liquidez no papel e não mexe no capital da empresa, apenas na quantidade de ações da mesma em sua custódia.
Na prática, com um split/desdobramento você aumenta o seu número de ações (com proporcional redução de preço) e o inplit/agrupamento é quando um ativo junta uma determinada quantidade de papéis em uma só. Transformando 5 em 1, 3 em 1, 2 em 1, por exemplo. Esse evento reduz a quantidade de ações (com proporcional aumento do preço)
Para inserir cada um desses eventos na sua planilha veja abaixo:
SPLIT
No fato relevante teremos o fator de desdobramento e você irá corrigir o PM e quantidade como o exemplo abaixo:
Op.normal
Ativo = Ticker que foi desdobrado (por exemplo WEGE3, de 1 para 2)
Data = Conforme fato relevante
Evento = S/I ou DESDOBRAMENTO
Quantidade: Dependerá do fator do desdobramento. Se você tem 1 ação e passará a ter 2, então você vai colocar 1 para somar com a que você já tem.
Preço: 0,00 (com isso o seu preço médio vai cair na mesma proporção que a quantidade aumentou)
Taxas: 0,00
Corretora: A sua
INPLIT
Da mesma forma que no Split, vamos consultar o fato relevante para saber o fator do agrupamento. Com ele você irá corrigir o PM e quantidade como no esquema abaixo
Op.normal
Ativo = Ticker que foi agrupado (por exemplo FLMA11, de 50 para 1)
Data = Conforme fato relevante
Evento = S/I ou GRUPAMENTO
Quantidade (S/I) = -49 (quando usar o evento de S/I no INPLIT, deve subtrair a qtd para chegar no valor atual correto após evento. [50-49 = 1])
Quantidade (GRUPAMENTO) = 1 (quando usar o evento de GRUPAMENTO, deve lançar a qtd que ficou após o evento. [50-49 = 1] )
Preço = 0,00 (o preço vai aumentar na mesma proporção que sua quantidade reduziu)
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora em que houve o agrupamento
Mas e seu eu tinha 60 cotas de FLMA11? O que acontece com essas 10 que não “viraram” uma cota inteira (virou 0,2 cota)?
Nesse caso pode haver o que chamamos de “Leilão de Frações ou Sobras”, já que o investidor não completa a quantidade necessária para fechar uma unidade do ativo e essas frações vão a leilão.
O investidor recebe o dinheiro correspondente ao valor da fração. É divulgado o valor do leilão das frações e basta multiplicá-lo pela sua fração que você vai saber quanto recebeu na sua conta. Em caso de dúvida pesquise aqui sobre leilão de frações que encontrará o modo de lançar, caso necessite.
Aba = Op.normal
Ativo = Ticker que foi agrupado (por exemplo FLMA11, de 50 para 1)
Data = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações
Evento = V
Quantidade = É a sua fração que sobrou do agrupamento
Preço = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora em que houve o agrupamento
ALTERAÇÃO DE TICKER (AT)
A alteração de ticker é quando uma empresa muda o código de negociação na bolsa. Dessa forma ela passar a ser negociada com outro nome e/ou ticker. Há dois passos a serem feitos para alterar o ticker:
BAIXA DO TICKER
Aba = Op.normal
Ativo = Ticker antigo
Data = Conforme Fato Relevante
Evento = AT
Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (negativo)
Preço = Seu preço médio na ação
Taxas = 0,00
Corretora = Sua corretora
ENTRADA DO NOVO TICKER
Aba = Op.normal
Ativo = Ticker novo
Data = Igual a data anterior
Evento = AT
Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (positivo)
Preço: Seu preço médio no ticker antigo
Taxas: 0,00
Corretora: Sua corretora
Lembrando que a alteração de ticker faz perder o histórico contínuo do ticker antigo. Há um fechamento daquele ativo e o começo de um novo.
Dessa forma você encerra a TIR (Taxa interna de retorno), proventos recebidos e evolução contínua do ativo. Você pode ver todo o histórico de ambos selecionando o ticker antigo e novo na Dashboard para observar melhor a performance com o passar do tempo.
ALTERAÇÃO DE TICKER DE ATIVOS NO EXTERIOR!
Alterações de ticker de ativos no exterior há um detalhe que deve ser ajustado para manter o histórico do Preço Médio em USD e com isso, carregar as informações anteriores.
O formato é o mesmo citado acima mas você deve usar o "PM FX", da ultima operação do ativo que será trocado o ticker como preço, e coloque o "PM PTAX" na observação da operação do novo ticker igual ao exemplo a seguir: "ptax: 5,9999". Isso irá forçar a atualização do PTAX pelo preço em que está na observação e continuará o histórico do PTAX e PM em dólar que chegaram até ali. Se faz isso pois é importante para a venda do ativo caso tenha que preencher o GCAP futuramente.
TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA (TC)
As transferências de custódia ocorrem quando você decide mudar a corretora em que os seus ativos estão. A mudança na planilha pode ser feita de duas formas.
A primeira é mudar manualmente a corretora em todas as operações dos ativos que foram transferidos. É necessário fazer isso também na aba proventos para manter o histórico casado com as operações. Não pode haver erros nessa troca, pois pode causar problemas na planilha.
A outra forma é executar a operação TC. Parece com o procedimento de alteração de ticker, porém nesse caso a alteração se dá na corretora e o código persiste. O ponto negativo dessa operação é que faz você perder o histórico dos ativos que mudou a custódia. Por outro lado, é mais fácil de executar. Agora cabe a você decidir o que fazer com relação às duas opções!
BAIXA DA CUSTÓDIA
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo na corretora antiga
Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy
Evento = TC
Quantidade = Quantidade do ativo cuja custodia foi transferida (negativo)
Preço = Seu preço médio do ativo
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora antiga
ENTRADA DA CUSTÓDIA
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo na corretora nova
Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy
Evento = TC
Quantidade = Quantidade do ações cuja custodia foi transferida (positivo)
Preço = Seu preço médio do ativo
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora nova
VENDA DE SOBRAS / FRAÇÕES (V.SOB)
Existem dois tipos de eventos que podem gerar uma fração de ativos. As bonificações e os demais eventos corporativos que alteram a quantidade de ações no mercado.
No caso de vendas de sobras por bonificação, temos o exemplo: SULA11 fez uma bonificação de 6,04575212%! Não tem como não gerar uma fração. Vamos lançar esse tipo de evento conforme o esquema abaixo:
Aba = Proventos
Ativo = Ação que bonificou (por exemplo SULA11)
Data = Data da venda das sobras conforme fato relevante
Evento = V.SOB(BN) (que significa venda de sobras de bonificação)
Valor: Valor que foi creditado na conta
Corretora = Corretora que recebeu as sobras vendidas
No caso de vendas de sobras por nos demais casos que também pode causar gerar fração, mesmo que o fator seja um número inteiro. Por exemplo, FLMA11 agrupou de 50 para 1, mas quem tinha 75 cotas ficou com 1,5 cota agrupada. Essa 0,5 cota é vendida e o valor depositado na conta da corretora.
Aba = Op.normal
Ativo = que agrupou (por exemplo FLMA11)
Data = Data da venda das sobras conforme fato relevante
Evento = V.SOB (que significa venda de sobras) ou V.FRACAO
Quantidade = A sua fração, o que sobrou (por exemplo 0,5)
Preço = Preço de venda do leilão das sobras conforme fato relevante
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora que ocorreu o agrupamento
AMORTIZAÇÃO (AM)
A amortização é um evento de devolução de dinheiro ao investidor. Pode ocorrer tanto para ações como para FIIs. Nossa abordagem é utilizar esse evento apenas para os FIIs, pois a amortização para ações é um caso mais específico (conforme Lei n. 6.404/76).
Para ajustar seu preço médio conforme a amortização que você recebeu na conta da sua corretora, veja o processo abaixo:
Aba = Op.normal
Ativo = Ticker do ativo que foi amortizado
Data = Data da amortização, conforme fato relevante
Evento = AM
Quantidade = 0
Preço = -Valor amortizado x quantidade de cotas (-50 x 10 = -500)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
Perceba que o valor fica negativo porque ele sai do FII. Esse dinheiro é pago na sua conta na corretora.
BAIXA (BAIXA)
Sempre que o investidor que der baixa no estoque vai ocorrer a alteração da quantidade em relação ao ativo. É usada quando, por exemplo, um FII sofre amortização até a extinção do fundo, para retirar a quantidade do seu estoque. Também é usado em operações a termo quando o termo vira o ativo principal.
Nesses casos que um ativo deixa de existir você vai usar essa operação para zerar o estoque do ativo em questão. Para isso basta preencher a planilha como alguns exemplos:
BAIXA DE FII AMORTIZADO
Aba = Op.normal
Ativo = FII Amortizado
Data = Data da amortização
Evento = BAIXA
Quantidade = quantidade de cotas que tinha do FII amortizado
Preço = 0
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
BAIXA DE TERMO
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da quitação do termo
Evento = BAIXA
Quantidade = -100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
RESTITUIÇÃO DE CAPITAL (R.CAP)
A Restituição de Capital é um valor retornado ao acionista após um evento de redução de capital. Esse pagamento é um rendimento isento e não tributável e deve ser abatido do seu preço médio. Por exemplo, ocorreu recentemente com BBSE3.
A lógica é idêntica a amortização que aplicamos aos FIIs. Vejamos como preencher na planilha:
Aba = Op.normal
Ativo = AÇÃO (BBSE3, por exemplo)
Data = Data da restituição, conforme fato relevante (10/01/20, por exemplo)
Evento = R.CAP
Quantidade = 0
Preço = -Valor restituído x quantidade de ações (-1,3522~ x 100 = -135,22)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
CISÃO (CISÃO)
A cisão é quando uma empresa se divide em duas (ou mais), dividindo também o seu capital social. Com isso, é necessário diminuir o preço da empresa principal (cindida) o valor correspondente à nova empresa. O investidor recebe o valor correspondente ao capital social que saiu da empresa cindida e, quando esse evento corporativo ocorre, os detalhes são descritos em fato relevante.
Para fins didáticos vamos analisar o caso do PCAR3 x ASAI3. Nesse exemplo vamos considerar que o investidor tinha 100 ações de PCAR3. A PCAR3 era a controladora da ASAI3. O Grupo Cassino, controlador da PCAR3, resolveu dividir das duas empresas, e passou a controlas as duas. Com a cisão PCAR3 reduziu em 17,7% seu capital social (conforme fato relevante) e esse valor corresponde ao valor de mercado de ASAI3. No dia 26/02 PCAR3 fechou em R$ 83,00 e esse valor foi usado de referência para a atribuição de preço no pregão do dia 01/03. Nessa data PCAR3 iniciou 82,3% do que era anteriormente (R$ 68,30) e ASAI3 com valor equivalente a 17,7% (R$ 14,70). A proporção de ações foi de 1 para 1, logo quem tinha 1 PCAR3 recebeu 1 ASAI3.
Veja como fica na sua planilha esse evento:
Aba = Op.normal
Ativo = Empresarial cindida (PCAR3)
Data = Data da cisão (conforme fato relevante)
Evento = Cisão
Quantidade = 0
Preço = Quantidade de ações x -preço da nova empresa (100 x -14,70)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
O capital social da empresa cindida é reduzido. O valor da nova empresa é subtraído (negativo) e a nova empresa passa a existir e registramos como se fosse uma compra sem taxas.
Para saber quantas ações você terá com relação a nova empresa formada é necessário ver o fato relevante. Lá você vai saber qual é o fator de proporção do recebimento das novas ações. No nosso exemplo foi de 1 para 1. O modo de lançar a nova empresa segue abaixo:
Aba = Op.normal
Ativo = Nova empresa (ASAI3)
Data = Data da cisão (conforme fato relevante)
Evento = C
Quantidade = 100 (conforme fator de cisão, nesse caso de 1 para 1)
Preço = Valor unitário da redução da empresa principal (nesse exemplo 17,7% = 14,70)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
Nesse caso não tem fração. Mas se o fator não fosse um número inteiro lançaríamos o número inteiro das ações recebidas. A fração seria vendida em leilão e paga na sua corretora. Veja o tópico venda de sobras / frações para mais detalhes.
EXERCÍCIO DE OPÇÃO (EX.OPC)
Opções são um tipo de investimento que garantem ao seu titular o direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura por um preço pré-determinado.
As opções de compra são chamadas de CALL. As opções de venda são as PUT. Quem compra uma opção se torna titular da opção e quem vende é o lançador.
O comprador (titular) de uma opção terá a direito de comprar (CALL) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).
O comprador (titular) de uma opção terá a direito vender (PUT) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).
Já o vendedor (lançador) de uma opção de compra (CALL) dá o direito de compra a quem comprou (titular), e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de vender o ativo objeto (AÇÂO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).
O vendedor (lançador) de uma opção de venda (PUT) dá o direito ao titular de vender, e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de comprar o ativo objeto (AÇÃO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).
O cadastro, na planilha, da compra ou venda de uma opção é idêntica ao de um outro ativo e segue o esquema abaixo.
Veja o exemplo de venda (lançamento) de call de PETR4:
Aba = Op.normal
Ativo = Código da opção (PETRA29)
Data = 02/01/2021
Evento = V
Quantidade = -100 (sempre múltiplas de 100 e negativo, já que vendeu e diminuiu em 100 o estoque dessa opção)
Preço = 0,31 (exemplo)
Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)
Corretora = A sua
Agora vamos supor que a PETR4 que estava R$ 23,12 aumentou para R$ 32,14, acima do strike que é de R$ 29,00. Nesse caso o titular da opção da CALL vai exercer essa opção e você vai ser obrigado a vender para ele.
Veja como se dá o registro dessa operação na sua planilha:
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo principal (PETR4)
Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)
Evento = EX OPC
Quantidade = -100 (mesma quantidade das opções lançadas)
Preço = 29,00 (strike do nosso exemplo)
Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)
Corretora = A sua
Após o exercício das opções é necessário normalizar o seu estoque. Nesse caso vamos usar um tipo de operação que foi criado para esse tipo de situação que é o evento “BAIXA” a custo 0,00.
Veja como deve ser lançado na planilha:
Aba = Op.normal
Ativo = código da opção exercida (PETRA29)
Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)
Evento = C (operação usada para zerar o estoque, nesse caso, compra, para contrapor a venda - V)
Quantidade = 100 (para ficar 0 no estoque)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
OPERAÇÃO A TERMO (TERMO)
A Operação a Termo é um acordo de compra ou venda de ações em uma data futura e por um preço já estipulado. Ao final do prazo combinado, que varia entre 16 e 999 dias, o investidor paga as ações e recebe o resultado da variação do preço do ativo.
A operação de compra de um termo consiste em um contrato que fixa o preço de determinada quantidade de ações, para serem liquidadas em uma data futura. Uma das vantagens é a proteção do preço: o comprador, esperando uma alta das ações, pode comprar a termo, fixando antes o preço. Caso se confirme o aumento do preço o investidor embolsa essa diferença. Por outro lado, se a ação cair de preço o investidor vai perder pela queda do preço e pelas taxas pagas.
É uma forma de fazer uma promessa de compra sem ter o dinheiro para essa compra no momento e também serve como alavancagem, para comprar uma ação mesmo sem ter o dinheiro para isso.
Vale ressaltar o risco envolvido nesse processo.
Para a posição de termo você usa o código seguido de "_T". Veja:
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da compra do termo
Evento = TERMO
Quantidade = 100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)
Corretora = A sua
Quando for de fato quitar o termo e ela passa a compor seu estoque a vista é preciso dar a baixa na operação a termo. Para isso cadastre duas operações. A primeira é a entrada no estoque:
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo principal (sem “_T”)
Data = da quitação do termo
Evento = C
Quantidade = 100 (por exemplo)
Preço = 30,00 (sendo 25,00 da ação e 5,00 das taxas pagas até o vencimento)
Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)
Corretora = A sua
A segunda é a baixa do termo usando o tipo de operação BAIXA:
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da quitação do termo
Evento = BAIXA
Quantidade = -100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
AJUSTE DE POSIÇÃO (AJ.POS)
Os contratos futuros têm ajuste diário na posição do investidor. Ele serve para apurar lucro ou prejuízo e assim, corresponder com a sua nota de corretagem e sua posição.
Não recomendamos usar o ajuste diário quando carregar posição de um mês para o outro, pois o lucro fica apurado no mês anterior, porém, o mesmo deve ser apurado apenas no encerramento da posição.
Mas aqui nos esforçamos para atender a demanda de nossos apoiadores. Se você entender que deve usar esse ajuste, o lançamento é feito como no exemplo abaixo:
Aba = Op.normal
Ativo = Contrato futuro negociado
Data = Data do evento
Evento = AJ.POS
Quantidade = Igual ao da posição
Preço = Valor do contrato no fechamento de ajuste (Conforme nota de corretagem)
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora de negociação do contrato
Em casos de S&P500 futuro e Café ocorre variação cambial (que são cotados em dólar). O ajuste diário pode ser necessário devido à variação cambial.
ATIVOS ISENTOS (ISENTO)
De acordo com a Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, os investidores que comprarem papéis de empresas listadas na Bovespa, mais com valor de mercado de até R$ 700 milhões, faturamento bruto inferior a R$ 500 milhões e venderem os ativos até 31 de dezembro de 2023 têm direito a isenção sobre o lucro. Porém, algumas empresas fazem novas emissões e acabam se desenquadrando, como foi o caso recente de PRIO3, acarretando na perda desse direito para cotas adquiridas posteriormente a emissão.
O sistema identifica automaticamente esses ativos, mas se por algum motivo você identificar alguma operação que o lucro não esteja de acordo, você poderá usar o tipo de operação / evento ISENTO naquela linha, e forçar o sistema a entender aquele lucro como isento, não sendo considerado pelos cálculos de DARF a pagar.
Exemplo:
Aba = Op.normal
Ativo = ABCD3
Data = Data da operação
Evento = ISENTO
Quantidade = Quantidade vendida
Preço = Valor por unidade vendida
Taxas = Taxas incididas
IRRF = Valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)
Corretora = Sua corretora
ACRÉSCIMO DE TAXAS (TAXA)
Ao efetuar uma operação no sistema, você poderá atribuir o valor de taxas pagas na coluna taxa, e assim inserir o valor de taxas ao seu custo de aquisição. No aluguel de ações e posições de termo você pode pagar essas taxas em outras datas que não a data efetiva da operação.
Para inserir as taxas em seu custo de aquisição basta inserir uma linha de operação conforme abaixo, mantendo assim o histórico de quando as mesmas foram pagas.
Exemplo:
Aba = Op.normal
Ativo = ABCD3
Data = Data de pagamento da taxa
Evento = TAXA
Quantidade = 0
Preço = 0,00
Taxas = valor da taxa paga
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)
Esse tipo de operação substituí a TAXA BTC / ALUGUEL (TX BTC), que será descontinuada na versão 6.0.
COME COTAS (C.COTA)
Os fundos de investimentos que têm valorização das suas cotas têm a incidência de imposto de renda sobre a valorização das mesmas. Para antecipar o pagamento desse imposto devido é feito o abatimento desses valores em cotas. Por isso é chamado de come cotas. Elas são abatidas da sua quantidade de cotas no último dia útil de maio e novembro. Nessas duas datas uma parte das cotas que representam a rentabilidade do fundo no semestre são reduzidas do número total de cotas detidas pelo investidor.
Exemplo:
Aba Op.normal
Ativo = CVM:XXXXXXXXXXXX
Data = Data do débito do come cotas
Evento = C.COTA
Quantidade = Quantidade que foi debitada em negativo (Exemplo: -100,25)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)