Operações
Cada texto elaborado aqui tem seu vídeo especifico no nosso canal do Youtube, se precisar de uma explicação por vídeo para entender melhor, no fim da página tem o link para o nosso canal no YouTube. Lembrando que os eventos aqui descritos servem tanto para a planilha quanto para o WebApp.
A parte de PROVENTOS se encontra no fim desta página para saber como lançar cada um deles
COMO LANÇAR OUTROS ATIVOS (CDB, LCA, LCI, CRI)
Obs: Esse formato de cadastro pode ser utilizado para controlar qualquer ativo atualizando o valor de mercado (SALDO) manualmente todo final de mês!
Obs2: Utilizar nomes únicos para ativos cadastrado em outros, de forma que não conflite com tickers de ativos normais do Mercado, (Evitar usar caracteres especiais).
1. WebApp: Cadastre o ativo em "Cadastro de Outros Ativos" na página de configurações.
Planilha: Cadastre o ativo em "Config Outros".
2. WebApp: Em "operações", use o mesmo nome para o ativo listado em "Cadastro de Outros Ativos" seguindo o padrão abaixo:
Planilha: Em "Op normal", use o mesmo nome para o ativo listado em "Config Outros" seguindo o padrão abaixo
Para Aporte (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= C
Quantidade= 1
Preço= Valor do Aporte
Para Atualização de Saldo (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= SALDO
Quantidade= 1
Preço= Valor do Fim do mês ou a data que quiser atualizar
Para resgate ou encerramento do ativo (WebApp e Planilha):
Ativo= NomeOutros
Data= Data do Evento
Evento= V
Quantidade= 1
Preço= Valor do Resgate (Parcial ou Integral)
Para casos onde o valor resgatado integral é maior que o ultimo valor atualizado, faço uma operação de Saldo do valor a ser resgatado e depois a operação de resgate.
Nas operações, informe também a corretora e moeda, podendo utilizar em qualquer moeda que desejar.
3. WebApp: Para atualizar SALDO ou lançar novos aportes/resgate (C, V) , pode usar o atalho de "+ -" na página carteira para facilitar.
COMPRA, VENDA e DAYTRADE (C, V e DT)
Video: https://www.youtube.com/watch?v=liKt8plyF_s
Ao efetuar uma operação de compra ou venda, para inserir na planilha é bem simples. O importante é se atentar para saber em qual seção terá de lançar o evento, pois não pode misturar operações normais com operações Day Trade.
Exemplo:
Ativo = ABCD3
Data = Data da operação
TipoOp (evento) = C ou V (op.normal) | DT (op.daytrade)
Quantidade = 100 (compra) ou -100 (venda) | lembre de colocar o " - " na quantidade nas vendas
Taxas = valor proporcional de taxas pagas da operação
Corretora = corretora em que foi realizada a operação
IRRF = valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)
Moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)
IMPORTANTE: No caso de compra e venda com quantidades diferentes do mesmo ativo na mesma corretora no mesmo dia, deverá ser desmembrado uma das operações a fim de sempre terminar a posição zerada em op.daytrade.
EXERCÍCIO DE DIREITO DE SUBSCRIÇÃO (SUB)
ATENÇÃO: Nos exemplos abaixo usamos a data de liquidação do direito, quando debita da corretora, para seguir conforme o fluxo de caixa da planilha. Caso o investidor venha negociar o ativo enquanto os direitos não creditaram as novas cotas, o correto é lançar a subscrição quando ocorrer o crédito dos ativos ou após as negociações.
Vamos supor que você tenha 100 cotas do FII DLMB11. Esse fundo imobiliário divulga uma subscrição de 10%. Você receberá 10 DLMB12 que representam os direitos de subscrever.
SUBSCRIÇÃO
Aba = Operações
Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)
Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora
Evento = SUB
Quantidade = Quantidade de direitos que foram subscritos (10)
Preço = Preço de subscrição conforme fato relevante (100,00)
Taxas = 0,00
Corretora = Na qual foi creditado o direito
Agora vamos supor que você queira comprar esse FII hipotético DLBM11 e viu que o direito de subscrição DLMB12 está custando R$ 10,00. A diferença entre o valor de mercado e o preço de subscrição continua R$ 40,00. Nesse caso vale a pena comprar esse direito de subscrição e exercê-lo. Você pode acrescentar esse custo da compra do direito no preço da subscrição.
SUBSCRIÇÃO COM COMPRA DO DIREITO
Aba = Operações
Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)
Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora
Evento = SUB
Quantidade = Quantidade de direitos que foram comprados e subscritos (p.e.: 15)
Preço = Preço de subscrição (100,00) + Preço de compra do direito (10,00)
Taxas = 0,00
Corretora = Na qual foi comprada o direito
OBSERVAÇÃO
Os proventos recebidos das cotas subscritas, por exemplo DLMB12 podem ser lançadas como DLMB11 que é o ativo principal.
Aba = Proventos
Ativo = Pagador dos proventos (DLMB11)
Data = Do pagamento conforme aviso aos cotistas
Evento = Rendimentos
Valor = Valor pago pelo ativo principal se tiver (DLMB11) + Valor pago pelo ativo subscrito (DLMB12)
Corretora = A sua
VENDA DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO (V.SUB)
A venda de direitos de subscrição tem o seu lucro tributado em 15% de acordo com a Solução de Consulta COSIT N°166, de 27 de Setembro de 2021 e o modo de lançar é descrito abaixo:
Aba = Operações
Ativo = Ativo em subscrição que você vai vender (DLMB12)
Data = Data da venda do direito
Evento = V.SUB
Quantidade = Quantidade de direitos vendidos (-10)
Preço = Preço de venda do direito (10,00)
Taxas = x,xx (da sua corretora)
Corretora = Na qual o direito foi vendido
BONIFICAÇÃO EM ATIVOS (BN)
A bonificação ocorre quando uma empresa aumenta o seu capital social por incorporação de reservas ou lucros. Com isso cada acionista aumenta sua quantidade de ações de acordo com o aumento do capital social. Sempre que esse evento ocorrer haverá fato relevante com os dados da operação.
A bonificação pode aparecer de duas situações no seu extrato. Vejamos como cadastrar esse evento.
1- BONIFICAÇÃO EM AÇÕES
Lance em “Operações” com a quantidade que você foi bonificado, o preço unitário de cada ação (custo de aquisição) que é indicado no fato relevante e em Proventos (somente planilha) para compensar o fluxo de caixa
IMPORTANTE: Para o ajuste do PM recomendamos fazer uso de toda a quantidade a ser bonificada, usando as frações do ativo no lançamento!
Operações
Ativo = A ser bonificado
Data = Da bonificação conforme fato relevante
Evento = BN
Quantidade = Bonificada conforme fato relevante (por exemplo 10,2845648)
Preço/ajuste = Preço unitário conforme fato relevante (por exemplo 4,20)
Taxa = 0,00
Corretora = A sua
Caso você esteja usando o WebApp, o lançamento em proventos será feito automaticamente quando fizer a operação. Se você está usando a planilha, terá que fazer manualmente o lançamento conforme abaixo:
Proventos
Ativo = A ser bonificado
Data = Da bonificação conforme fato relevante
Evento = Bonificação
Valor = 4,20 x 10,2845648
Corretora = A sua
2- BAIXA DA QUANTIDADE FRACIONADA
Quando você lançar a quantidade fracionada no seu estoque, necessariamente você terá que retirar a mesma sem apurar um lucro ou prejuizo pois o valor fracionado será lançando em proventos no passo 3. Com isso, a proxima operação será de BAIXA da quantidade fracionada para retirar ela do seu estoque quando a venda de frações cair efetivamente na sua conta. Então, só faça essa operação quando as sobras forem vendidas e depositadas na sua conta
Operações
Ativo = A ser bonificado
Data = Da venda das sobras, quando foi depositado na conta
Evento = BAIXA
Quantidade = -0,2845648 (Negativo)
Valor = 0,00
Corretora = A sua
3- VENDA DE SOBRA/FRAÇÃO DE BONIFICAÇÃO
Esse caso é quando você passa pela bonificação, mas não tem ações suficientes para bonificar na proporção de no mínimo 1 (uma) ação. Então a sua fração da ação é vendida no mercado (chamado de leilão de sobras/frações) e você recebe esse dinheiro na corretora, devendo ser lançada na aba “Proventos”.
Aba = Proventos
Ativo = A ser bonificado
Data = Do leilão das sobras/frações conforme fato relevante
Evento = VFRAÇÃO
Valor = Preço de venda no leilão das sobras/frações X a sua fração
Corretora = A sua
OFERTA PUBLICA INICIAL (IPO)
Apenas faça o lançamento como uma compra normal através do evento (IPO). Quantidade e valor que entrou no IPO.
Aba = Operações
Ativo = Que teve oferta inicial
Data = Data da estreia
Evento = IPO
Quantidade = A que consegui comprar
Preço = Fixado na oferta
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora que fez a compra inicial
DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO - SPLIT E INPLIT (S/I - GRUPAMENTO - DESDOBRAMENTO)
Split e Inplit são desdobramento e agrupamento, respectivamente. O Split é quando uma empresa tem sua quantidade de ações multiplicadas e isso cria mais liquidez no papel e não mexe no capital da empresa, apenas na quantidade de ações da mesma em sua custódia.
Na prática, com um split/desdobramento você aumenta o seu número de ações (com proporcional redução de preço) e o inplit/agrupamento é quando um ativo junta uma determinada quantidade de papéis em uma só. Transformando 5 em 1, 3 em 1, 2 em 1, por exemplo. Esse evento reduz a quantidade de ações (com proporcional aumento do preço)
Para inserir cada um desses eventos na sua planilha veja abaixo:
SPLIT
No fato relevante teremos o fator de desdobramento e você irá corrigir o PM e quantidade como o exemplo abaixo:
Operações
Ativo = Ticker que foi desdobrado (por exemplo WEGE3, de 1 para 2)
Data = Conforme fato relevante
Evento = S/I ou DESDOBRAMENTO
Quantidade: Dependerá do fator do desdobramento. Se você tem 1 ação e passará a ter 2, então você vai colocar 1 para somar com a que você já tem.
Preço: 0,00 (com isso o seu preço médio vai cair na mesma proporção que a quantidade aumentou)
Taxas: 0,00
Corretora: A sua
INPLIT
Da mesma forma que no Split, vamos consultar o fato relevante para saber o fator do agrupamento. Com ele você irá corrigir o PM e quantidade como no esquema abaixo
Operações
Ativo = Ticker que foi agrupado (por exemplo FLMA11, de 50 para 1)
Data = Conforme fato relevante
Evento = S/I ou GRUPAMENTO
Quantidade (S/I) = -49 (quando usar o evento de S/I no INPLIT, deve subtrair a qtd para chegar no valor atual correto após evento. [50-49 = 1])
Quantidade (GRUPAMENTO) = 1 (quando usar o evento de GRUPAMENTO, deve lançar a qtd que ficou após o evento. [50-49 = 1] )
Preço = 0,00 (o preço vai aumentar na mesma proporção que sua quantidade reduziu)
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora em que houve o agrupamento
Mas e seu eu tinha 60 cotas de FLMA11? O que acontece com essas 10 que não “viraram” uma cota inteira (virou 0,2 cota)?
Nesse caso pode lançará a quantidade fracionada no seu estoque e, quando houver o que chamamos de “Leilão de Frações ou Sobras”, você fará a venda normal da quantidade fracionado pelo preço definido no fato relevante. O investidor recebe o dinheiro correspondente ao valor da fração.
O lançamento é feito conforme abaixo:
Aba = Operações
Ativo = Ticker que foi agrupado
Data = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações
Evento = V
Quantidade = É a sua fração que você lançou no estoque
Preço = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora em que houve o agrupamento
Se o valor da fração for muito pequeno, você deve fazer pequenos ajustes no preço ou quantidade para bater o volume total que foi recebido na sua corretora. Ajuste de centavos normalmente.
ALTERAÇÃO DE TICKER (AT)
A alteração de ticker é quando uma empresa muda o código de negociação na bolsa. Dessa forma ela passar a ser negociada com outro nome e/ou ticker. Há dois passos a serem feitos para alterar o ticker:
BAIXA DO TICKER
Aba = Operações
Ativo = Ticker antigo
Data = Conforme Fato Relevante
Evento = AT
Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (negativo)
Preço = Seu preço médio na ação
Taxas = 0,00
Corretora = Sua corretora
ENTRADA DO NOVO TICKER
Aba = Operações
Ativo = Ticker novo
Data = Igual a data anterior
Evento = AT
Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (positivo)
Preço: Seu preço médio no ticker antigo
Taxas: 0,00
Corretora: Sua corretora
Lembrando que a alteração de ticker faz perder o histórico contínuo do ticker antigo. Há um fechamento daquele ativo e o começo de um novo.
Dessa forma você encerra a TIR (Taxa interna de retorno), proventos recebidos e evolução contínua do ativo. Você pode ver todo o histórico de ambos selecionando o ticker antigo e novo na Dashboard para observar melhor a performance com o passar do tempo.
ALTERAÇÃO DE TICKER DE ATIVOS NO EXTERIOR!
Alterações de ticker de ativos no exterior há um detalhe que deve ser ajustado para manter o histórico do Preço Médio em USD e com isso, carregar as informações anteriores.
ATENÇÃO! Houve uma atualização e o valor do "PM PTAX" já não é mostrado mais diretamente na parte cinza, que seriam os calculos das operações. Com isso há uma necessidade de se calcular o PM PTAX usando as informações das colunas novas mostradas. O passo a passo será descrito abaixo:
O usuário deve localizar a linha da ultima operação de compra feita do ativo no exterior e olhar os valores de PM ATUAL e PM FX. Com essas duas informações deverá ser feito a divisão do valor do PM ATUAL pelo PM FX, nesta ordem. O resultado dessa divisão é o numero a ser usado na explicação a seguir.
O formato de alteração de ticker é o mesmo que para ativos nacionais mas você deve usar o "PM FX", da ultima operação do ativo que será trocado o ticker como preço, e coloque o "PM PTAX" na observação da operação do novo ticker igual ao exemplo a seguir: "ptax: 5,9999". Isso irá forçar a atualização do PTAX pelo preço em que está na observação e continuará o histórico do PTAX e PM em dólar que chegaram até ali. Se faz isso pois é importante para a venda do ativo caso tenha que preencher o GCAP futuramente.
TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA (TC)
As transferências de custódia ocorrem quando você decide mudar a corretora em que os seus ativos estão. A mudança na planilha pode ser feita de duas formas.
A primeira é mudar manualmente a corretora em todas as operações dos ativos que foram transferidos. É necessário fazer isso também na aba proventos para manter o histórico casado com as operações. Não pode haver erros nessa troca, pois pode causar problemas na planilha.
A outra forma é executar a operação TC. Parece com o procedimento de alteração de ticker, porém nesse caso a alteração se dá na corretora e o código persiste. O ponto negativo dessa operação é que faz você perder o histórico dos ativos que mudou a custódia. Por outro lado, é mais fácil de executar. Agora cabe a você decidir o que fazer com relação às duas opções!
BAIXA DA CUSTÓDIA
Aba = Operações
Ativo = Ativo na corretora antiga
Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy
Evento = TC
Quantidade = Quantidade do ativo cuja custodia foi transferida (negativo)
Preço = Seu preço médio do ativo
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora antiga
ENTRADA DA CUSTÓDIA
Aba = Operações
Ativo = Ativo na corretora nova
Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy
Evento = TC
Quantidade = Quantidade do ações cuja custodia foi transferida (positivo)
Preço = Seu preço médio do ativo
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora nova
TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS NO EXTERIOR!
Transferências de custódia de ativos no exterior há um detalhe que deve ser ajustado para manter o histórico do Preço Médio em USD e com isso, carregar as informações anteriores.
ATENÇÃO! Houve uma atualização e o valor do "PM PTAX" já não é mostrado mais diretamente na parte cinza, que seriam os calculos das operações. Com isso há uma necessidade de se calcular o PM PTAX usando as informações das colunas novas mostradas. O passo a passo será descrito abaixo:
O usuário deve localizar a linha da ultima operação de compra feita do ativo no exterior e olhar os valores de PM ATUAL e PM FX. Com essas duas informações deverá ser feito a divisão do valor do PM ATUAL pelo PM FX, nesta ordem. O resultado dessa divisão é o numero a ser usado na explicação a seguir.
O formato de alteração de ticker é o mesmo que para ativos nacionais mas você deve usar o "PM FX", da ultima operação do ativo que será trocado o ticker como preço, e coloque o "PM PTAX" na observação da operação do novo ticker igual ao exemplo a seguir: "ptax: 5,9999". Isso irá forçar a atualização do PTAX pelo preço em que está na observação e continuará o histórico do PTAX e PM em dólar que chegaram até ali. Se faz isso pois é importante para a venda do ativo caso tenha que preencher o GCAP futuramente.
VENDA DE SOBRAS / FRAÇÕES DE AGRUPAMENTO
Existem dois tipos de eventos que podem gerar uma fração de ativos. No caso de bonificações, elas são lançadas diretamente em proventos. Explicamos esse caso na parte de proventos na segunda parte dessa página, mais abaixo.
No caso de vendas de sobras por agrupamento é possivel gerar uma fração, Por exemplo, FLMA11 agrupou de 50 para 1, mas quem tinha 75 cotas ficou com 1,5 cota agrupada. Essa 0,5 cota é vendida e o valor depositado na conta da corretora. Para esse caso visite o tópico de "DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO" mais acima e veja o formato de fazer os lançamentos.
Veja os detalhes para cada uma das vendas de frações ou sobras em BONIFICAÇÃO e DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO.
AMORTIZAÇÃO (AM)
A amortização é um evento de devolução de dinheiro ao investidor. Pode ocorrer tanto para ações como para FIIs. Nossa abordagem é utilizar esse evento apenas para os FIIs, pois a amortização para ações é um caso mais específico (conforme Lei n. 6.404/76).
Para ajustar seu preço médio conforme a amortização que você recebeu na conta da sua corretora, veja o processo abaixo:
Aba = Operações
Ativo = Ticker do ativo que foi amortizado
Data = Data da amortização, conforme fato relevante
Evento = AM
Quantidade = 0
Preço = -Valor amortizado x quantidade de cotas (-50 x 10 = -500)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
Perceba que o valor fica negativo porque ele sai do FII. Esse dinheiro é pago na sua conta na corretora.
BAIXA (BAIXA)
Sempre que o investidor que der baixa no estoque vai ocorrer a alteração da quantidade em relação ao ativo. É usada quando, por exemplo, um FII sofre amortização até a extinção do fundo, para retirar a quantidade do seu estoque. Também é usado em operações a termo quando o termo vira o ativo principal.
Nesses casos que um ativo deixa de existir você vai usar essa operação para zerar o estoque do ativo em questão. Para isso basta preencher a planilha como alguns exemplos:
BAIXA DE FII AMORTIZADO
Aba = Operações
Ativo = FII Amortizado
Data = Data da amortização
Evento = BAIXA
Quantidade = quantidade de cotas que tinha do FII amortizado
Preço = 0
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
BAIXA DE TERMO
Aba = Op.normal
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da quitação do termo
Evento = BAIXA
Quantidade = -100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
Há tambem casos onde você precise retirar uma quantidade fracionada em casos de bonificações. Com isso, você faz o ajuste dessa forma:
Operações
Ativo = A ser bonificado
Data = Da venda das sobras, quando foi depositado na conta
Evento = BAIXA
Quantidade = -0,2845648 (Negativo)
Valor = 0,00
Corretora = A sua
RESTITUIÇÃO DE CAPITAL (R.CAP)
A Restituição de Capital é um valor retornado ao acionista após um evento de redução de capital. Esse pagamento é um rendimento isento e não tributável e deve ser abatido do seu preço médio. Por exemplo, ocorreu recentemente com BBSE3.
A lógica é idêntica a amortização que aplicamos aos FIIs. Vejamos como preencher na planilha:
Aba = Operações
Ativo = AÇÃO (BBSE3, por exemplo)
Data = Data da restituição, conforme fato relevante (10/01/20, por exemplo)
Evento = R.CAP
Quantidade = 0
Preço = -Valor restituído x quantidade de ações (-1,3522~ x 100 = -135,22)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
CISÃO (CISÃO)
A cisão é quando uma empresa se divide em duas (ou mais), dividindo também o seu capital social. Com isso, é necessário diminuir o preço da empresa principal (cindida) o valor correspondente à nova empresa. O investidor recebe o valor correspondente ao capital social que saiu da empresa cindida e, quando esse evento corporativo ocorre, os detalhes são descritos em fato relevante.
Para fins didáticos vamos analisar o caso do PCAR3 x ASAI3. Nesse exemplo vamos considerar que o investidor tinha 100 ações de PCAR3. A PCAR3 era a controladora da ASAI3. O Grupo Cassino, controlador da PCAR3, resolveu dividir das duas empresas, e passou a controlas as duas. Com a cisão PCAR3 reduziu em 17,7% seu capital social (conforme fato relevante) e esse valor corresponde ao valor de mercado de ASAI3. No dia 26/02 PCAR3 fechou em R$ 83,00 e esse valor foi usado de referência para a atribuição de preço no pregão do dia 01/03. Nessa data PCAR3 iniciou 82,3% do que era anteriormente (R$ 68,30) e ASAI3 com valor equivalente a 17,7% (R$ 14,70). A proporção de ações foi de 1 para 1, logo quem tinha 1 PCAR3 recebeu 1 ASAI3.
Veja como fica na sua planilha esse evento:
Aba = Operações
Ativo = Empresarial cindida (PCAR3)
Data = Data da cisão (conforme fato relevante)
Evento = Cisão
Quantidade = 0
Preço = Quantidade de ações x -preço da nova empresa (100 x -14,70)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
O capital social da empresa cindida é reduzido. O valor da nova empresa é subtraído (negativo) e a nova empresa passa a existir e registramos como se fosse uma compra sem taxas.
Para saber quantas ações você terá com relação a nova empresa formada é necessário ver o fato relevante. Lá você vai saber qual é o fator de proporção do recebimento das novas ações. No nosso exemplo foi de 1 para 1. O modo de lançar a nova empresa segue abaixo:
Aba = Operações
Ativo = Nova empresa (ASAI3)
Data = Data da cisão (conforme fato relevante)
Evento = C
Quantidade = 100 (conforme fator de cisão, nesse caso de 1 para 1)
Preço = Valor unitário da redução da empresa principal (nesse exemplo 17,7% = 14,70)
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
Nesse caso não tem fração. Mas se o fator não fosse um número inteiro lançaríamos o número inteiro das ações recebidas. A fração seria vendida em leilão e paga na sua corretora. Veja o tópico venda de sobras / frações para mais detalhes.
EXERCÍCIO DE OPÇÃO (EX.OPC)
Opções são um tipo de investimento que garantem ao seu titular o direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura por um preço pré-determinado.
As opções de compra são chamadas de CALL. As opções de venda são as PUT. Quem compra uma opção se torna titular da opção e quem vende é o lançador.
O comprador (titular) de uma opção terá a direito de comprar (CALL) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).
O comprador (titular) de uma opção terá a direito vender (PUT) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).
Já o vendedor (lançador) de uma opção de compra (CALL) dá o direito de compra a quem comprou (titular), e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de vender o ativo objeto (AÇÂO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).
O vendedor (lançador) de uma opção de venda (PUT) dá o direito ao titular de vender, e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de comprar o ativo objeto (AÇÃO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).
O cadastro, na planilha, da compra ou venda de uma opção é idêntica ao de um outro ativo e segue o esquema abaixo.
Veja o exemplo de venda (lançamento) de call de PETR4:
Aba = Operações
Ativo = Código da opção (PETRA29)
Data = 02/01/2021
Evento = V
Quantidade = -100 (sempre múltiplas de 100 e negativo, já que vendeu e diminuiu em 100 o estoque dessa opção)
Preço = 0,31 (exemplo)
Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)
Corretora = A sua
Agora vamos supor que a PETR4 que estava R$ 23,12 aumentou para R$ 32,14, acima do strike que é de R$ 29,00. Nesse caso o titular da opção da CALL vai exercer essa opção e você vai ser obrigado a vender para ele.
Veja como se dá o registro dessa operação na sua planilha:
Aba = Operações
Ativo = Ativo principal (PETR4)
Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)
Evento = EX OPC
Quantidade = -100 (mesma quantidade das opções lançadas)
Preço = 29,00 (strike do nosso exemplo)
Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)
Corretora = A sua
Após o exercício das opções é necessário normalizar o seu estoque. Nesse caso vamos usar um tipo de operação que foi criado para esse tipo de situação que é o evento “BAIXA” a custo 0,00.
Veja como deve ser lançado na planilha:
Aba = Operações
Ativo = código da opção exercida (PETRA29)
Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)
Evento = C (operação usada para zerar o estoque, nesse caso, compra, para contrapor a venda - V)
Quantidade = 100 (para ficar 0 no estoque)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
OPERAÇÃO A TERMO (TERMO)
A Operação a Termo é um acordo de compra ou venda de ações em uma data futura e por um preço já estipulado. Ao final do prazo combinado, que varia entre 16 e 999 dias, o investidor paga as ações e recebe o resultado da variação do preço do ativo.
A operação de compra de um termo consiste em um contrato que fixa o preço de determinada quantidade de ações, para serem liquidadas em uma data futura. Uma das vantagens é a proteção do preço: o comprador, esperando uma alta das ações, pode comprar a termo, fixando antes o preço. Caso se confirme o aumento do preço o investidor embolsa essa diferença. Por outro lado, se a ação cair de preço o investidor vai perder pela queda do preço e pelas taxas pagas.
É uma forma de fazer uma promessa de compra sem ter o dinheiro para essa compra no momento e também serve como alavancagem, para comprar uma ação mesmo sem ter o dinheiro para isso.
Vale ressaltar o risco envolvido nesse processo.
Para a posição de termo você usa o código seguido de "_T". Veja:
Aba = Operações
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da compra do termo
Evento = TERMO
Quantidade = 100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)
Corretora = A sua
Quando for de fato quitar o termo e ela passa a compor seu estoque a vista é preciso dar a baixa na operação a termo. Para isso cadastre duas operações. A primeira é a entrada no estoque:
Aba = Operações
Ativo = Ativo principal (sem “_T”)
Data = da quitação do termo
Evento = C
Quantidade = 100 (por exemplo)
Preço = 30,00 (sendo 25,00 da ação e 5,00 das taxas pagas até o vencimento)
Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)
Corretora = A sua
A segunda é a baixa do termo usando o tipo de operação BAIXA:
Aba = Operações
Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)
Data = da quitação do termo
Evento = BAIXA
Quantidade = -100 (por exemplo)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
Corretora = A sua
AJUSTE DE POSIÇÃO (AJ.POS)
Os contratos futuros têm ajuste diário na posição do investidor. Ele serve para apurar lucro ou prejuízo e assim, corresponder com a sua nota de corretagem e sua posição.
Não recomendamos usar o ajuste diário quando carregar posição de um mês para o outro, pois o lucro fica apurado no mês anterior, porém, o mesmo deve ser apurado apenas no encerramento da posição.
Mas aqui nos esforçamos para atender a demanda de nossos apoiadores. Se você entender que deve usar esse ajuste, o lançamento é feito como no exemplo abaixo:
Aba = Operações
Ativo = Contrato futuro negociado
Data = Data do evento
Evento = AJ.POS
Quantidade = Igual ao da posição
Preço = Valor do contrato no fechamento de ajuste (Conforme nota de corretagem)
Taxas = 0,00
Corretora = Corretora de negociação do contrato
Em casos de S&P500 futuro e Café ocorre variação cambial (que são cotados em dólar). O ajuste diário pode ser necessário devido à variação cambial.
ATIVOS ISENTOS (ISENTO)
De acordo com a Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, os investidores que comprarem papéis de empresas listadas na Bovespa, mais com valor de mercado de até R$ 700 milhões, faturamento bruto inferior a R$ 500 milhões e venderem os ativos até 31 de dezembro de 2023 têm direito a isenção sobre o lucro. Porém, algumas empresas fazem novas emissões e acabam se desenquadrando, como foi o caso recente de PRIO3, acarretando na perda desse direito para cotas adquiridas posteriormente a emissão.
O sistema identifica automaticamente esses ativos, mas se por algum motivo você identificar alguma operação que o lucro não esteja de acordo, você poderá usar o tipo de operação / evento ISENTO naquela linha, e forçar o sistema a entender aquele lucro como isento, não sendo considerado pelos cálculos de DARF a pagar.
Exemplo:
Aba = Operações
Ativo = ABCD3
Data = Data da operação
Evento = ISENTO
Quantidade = Quantidade vendida
Preço = Valor por unidade vendida
Taxas = Taxas incididas
IRRF = Valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)
Corretora = Sua corretora
ACRÉSCIMO DE TAXAS (TAXA)
Ao efetuar uma operação no sistema, você poderá atribuir o valor de taxas pagas na coluna taxa, e assim inserir o valor de taxas ao seu custo de aquisição. No aluguel de ações e posições de termo você pode pagar essas taxas em outras datas que não a data efetiva da operação.
Para inserir as taxas em seu custo de aquisição basta inserir uma linha de operação conforme abaixo, mantendo assim o histórico de quando as mesmas foram pagas.
Exemplo:
Aba = Operações
Ativo = ABCD3
Data = Data de pagamento da taxa
Evento = TAXA
Quantidade = 0
Preço = 0,00
Taxas = valor da taxa paga
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)
Esse tipo de operação substituí a TAXA BTC / ALUGUEL (TX BTC), que será descontinuada na versão 6.0.
COME COTAS (C.COTA)
Os fundos de investimentos que têm valorização das suas cotas têm a incidência de imposto de renda sobre a valorização das mesmas. Para antecipar o pagamento desse imposto devido é feito o abatimento desses valores em cotas. Por isso é chamado de come cotas. Elas são abatidas da sua quantidade de cotas no último dia útil de maio e novembro. Nessas duas datas uma parte das cotas que representam a rentabilidade do fundo no semestre são reduzidas do número total de cotas detidas pelo investidor.
Exemplo:
Aba Operações
Ativo = CVM:XXXXXXXXXXXX
Data = Data do débito do come cotas
Evento = C.COTA
Quantidade = Quantidade que foi debitada em negativo (Exemplo: -100,25)
Preço = 0,00
Taxas = 0,00
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)
Proventos
As definições de cada evento dos proventos são dadas conforme vem no extrato da sua corretora ou informe de rendimentos, seja ela nacional ou internacional. Sempre olhe a descrição do seu extrato para definir qual evento usar no cadastro dos proventos no sistema.
Lembrando que ativos internacionais geralmente só distribuem Dividendos.
DIVIDENDO
Dividendos são uma pequena parcela do lucro líquido de uma empresa distribuída aos acionistas como forma de remuneração. Isso é possível para empresas de capital aberto e que negociam ações na Bolsa de Valores.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker do ativo
Data = Data do recebimento
Evento = Dividendo
Valor = Valor total recebido
Corretora = Sua corretora
Moeda = Moeda em que recebeu o provento
JSCP (JUROS SOB CAPITAL PROPRIO)
JSCP são um tipo de remuneração que uma empresa distribui aos seus acionistas, sócios ou cotistas.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker do ativo
Data = Data do recebimento
Evento = JSCP
Valor = Valor total recebido
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
Moeda = BRL
Existe a situação que há recolhimento de IRRF na distribuição do JSCP. Como esse recolhimento é na fonte e na conta do investidor só é depositado o líquido, entendemos que não há necessidade de fazer o calculo reverso para lançar na planilha. Se o usuário quiser, poderá faze-lo mas, indicamos o lançamento líquido apenas.
RENDIMENTO
Os rendimentos em sua maioria são distribuidos pelos fundos imobiliários mas, tambem podem ser distribuidos por empresas como uma forma de atualização do valor monetário de um outro provento. Lembre-se de atentar e separar os valores de acordo com o que vier no extrato da sua corretora ou no informe de rendimentos.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker do ativo
Data = Data do recebimento
Evento = Rendimento
Valor = Valor total recebido
IRRF = 0,00
Corretora = Sua corretora
Moeda = BRL
BONIFICAÇÃO
O fato de lançar o valor de uma bonificação em proventos se deve ao ajuste do fluxo de caixa e, no futuro, a declaração do mesmo valor na aba de rendimentos isentos no seu imposto de renda. O lançamento deste evento só diz respeito ao conjunto do lançamento do mesmo nas operações do seu ativo que foi bonificado. Com isso, o volume total deve ser respeitado e lançado aqui.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker que foi bonificado
Data = Da bonificação conforme fato relevante
Evento = Bonificação
Valor = Valor por ação bonificado x quantidade de ações bonificadas
IRRF = 0,00
Corretora = A sua
BTC
O aluguel de ações é caracterizado pelo empréstimo de ações de um investidor, conhecido como doador, para um tomador por determinado período. Além de ações, Fundos Imobiliários (FIIs), Certificados de Depósitos de Ações (Units), os Exchange-traded Funds (ETFs) e Brazilian Depositary Receipts (BDRs) podem ser alugados. Com isso, o valor dos alugueis são depositados na conta da sua corretora de acordo com cada contrato criado para esse fim.
Um ponto importante a ser destacado é que há multiplos descontos do valor recebido na corretora como taxas da corretora e imposto. No sistema hoje você só pode, para fins de imposto de renda, lançar o desconto do imposto e não dos custos da corretora. Com isso, o lançamento ficaria da seguinte forma:
Ativo = Ticker alugado
Data = Data do recebimento do BTC
Evento = BTC
Valor = Bruto do aluguel
IRRF = Imposto retido na corretora
Corretora = A sua
**Custos da intermediação não devem ser considerados, segundo Art 8º Instrução Normativa RFB nº 1.585/2015.
V.FRAÇÃO
Existem dois tipos de eventos que podem gerar uma fração de ativos. Aqui iremos tratar da venda de sobras de bonificação que deve ir obrigatoriamente nos proventos.
No caso de vendas de sobras por bonificação, temos o exemplo: SULA11 fez uma bonificação de 6,04575212%! Não tem como não gerar uma unidade inteira. Vamos lançar esse tipo de evento conforme o esquema abaixo:
Ativo = Ação que bonificou (por exemplo SULA11)
Data = Data da venda das sobras conforme fato relevante
Evento = V.FRAÇÃO (que significa venda de fração da bonificação)
Valor: Valor que foi creditado na conta
Corretora = Corretora que recebeu as sobras vendidas
REEMBOLSO (DIV) E REEMBOLSO (JSCP)
Quem aluga ações recebe dividendos? Sim! Mesmo quando você aluga as ações, os dividendos e e demais proventos como JSCP são seus, pois ainda é o dono delas. O tomador só ganha com a arbitragem que realiza nos preços utilizando os seus papéis, ou seja, gerando lucros com a oscilações das cotações de compra e venda.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker alugado
Data = Data do recebimento do provento
Evento = Reembolso (DIV) ou Reembolso (JSCP) dependendo da natureza desse provento descrito no extrato
Valor = Valor recebido
IRRF = 0,00
Corretora = A sua
CRED.NÃO.PAGO (JSCP)
Em alguns casos as empresas fazem o anúnico de pagamento de JSCP no ano e, quando não ocorre o pagamento até a virada do ano, você deve lançar o direito de crédito do valor anunciado no seu imposto de renda. Esse evento serve para ajudar com a declaração e fazer o lançamento antecipado usando a data COM do provento.
Sugerimos usar em casos onde você precise de um controle especifico para esse fim. Ele não faz alterações na data em que cair efetivamente e serve simplesmente para aparecer da DIRPF de forma antecipada para a sua declaração.
Você hoje tambem tem a possibilidade de lançar quando o ativo foi efetivamente creditado na conta e lançar a "DATA COM" no ano passado para mostrar para a planilha que era um direito de recebimento no ano anterior. Use conforme lhe vier a ser mais útil.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker alugado
Data = Data COM do provento
Evento = CRED.NÃO.PAGO (JSCP)
Valor = Valor a receber
IRRF = 0,00
Corretora = A sua
AMORTIZAÇÃO
Primeiramente deve-se deixar claro que a Amortização nos proventos não é uma amortização real para devolver o capital ao investidor de dentro do fundo que deve entrar em operações. Não confunda o caso para não fazer o lançamento errado.
Em alguns casos que essa maneira de receber proventos ocorre, são de fundos de investimento especificos e cabe ao investidor identificar por meio dos fatos relevantes qual é o tipo de amortização dada pelo fundo.
O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:
Ativo = Ticker alugado
Data = Data de credito do valor
Evento = Amortização
Valor = Valor recebido
IRRF = 0,00
Corretora = A sua