Operações

Cada texto elaborado aqui tem seu vídeo especifico no nosso canal do Youtube, se precisar de uma explicação por vídeo para entender melhor, no fim da página tem o link para o nosso canal no YouTube. Lembrando que os eventos aqui descritos servem tanto para a planilha quanto para o WebApp.

A parte de PROVENTOS se encontra no fim desta página para saber como lançar cada um deles

COMO LANÇAR OUTROS ATIVOS (CDB, LCA, LCI, CRI)

Obs: Esse formato de cadastro pode ser utilizado para controlar qualquer ativo atualizando o valor de mercado (SALDO) manualmente todo final de mês!

Obs2: Utilizar nomes únicos para ativos cadastrado em outros, de forma que não conflite com tickers de ativos normais do Mercado, (Evitar usar caracteres especiais).


1. WebApp: Cadastre o ativo em "Cadastro de Outros Ativos" na página de configurações.

Planilha: Cadastre o ativo em "Config Outros".


2. WebApp: Em "operações", use o mesmo nome para o ativo listado em "Cadastro de Outros Ativos" seguindo o padrão abaixo:

Planilha: Em "Op normal", use o mesmo nome para o ativo listado em "Config Outros" seguindo o padrão abaixo

Para Aporte (WebApp e Planilha):

Ativo= NomeOutros

Data= Data do Evento

Evento= C

Quantidade= 1

Preço= Valor do Aporte


Para Atualização de Saldo (WebApp e Planilha):

Ativo= NomeOutros

Data= Data do Evento

Evento= SALDO

Quantidade= 1

Preço= Valor do Fim do mês ou a data que quiser atualizar


Para resgate ou encerramento do ativo (WebApp e Planilha):

Ativo= NomeOutros

Data= Data do Evento

Evento= V

Quantidade= 1

Preço= Valor do Resgate (Parcial ou Integral)


Para casos onde o valor resgatado integral é maior que o ultimo valor atualizado, faço uma operação de Saldo do valor a ser resgatado e depois a operação de resgate.

Nas operações, informe também a corretora e moeda, podendo utilizar em qualquer moeda que desejar.


3. WebApp: Para atualizar SALDO ou lançar novos aportes/resgate (C, V) , pode usar o atalho de "+ -" na página carteira para facilitar.

COMPRA, VENDA e DAYTRADE (C, V e DT)

Video: https://www.youtube.com/watch?v=liKt8plyF_s 

Ao efetuar uma operação de compra ou venda, para inserir na planilha é bem simples. O importante é se atentar para saber em qual seção terá de lançar o evento, pois não pode misturar operações normais com operações Day Trade.


Exemplo:

Ativo = ABCD3

Data = Data da operação

TipoOp (evento) = C ou V (op.normal) | DT (op.daytrade)

Quantidade = 100 (compra) ou -100 (venda)  | lembre de colocar o " - "  na quantidade nas vendas

Taxas = valor proporcional de taxas pagas da operação

Corretora = corretora em que foi realizada a operação

IRRF = valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)

Moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)


IMPORTANTE: No caso de compra e venda com quantidades diferentes do mesmo ativo na mesma corretora no mesmo dia, deverá ser desmembrado uma das operações a fim de sempre terminar a posição zerada em op.daytrade.

EXERCÍCIO DE DIREITO DE SUBSCRIÇÃO (SUB)

ATENÇÃO: Nos exemplos abaixo usamos a data de liquidação do direito, quando debita da corretora, para seguir conforme o fluxo de caixa da planilha. Caso o investidor venha negociar o ativo enquanto os direitos não creditaram as novas cotas, o correto é lançar a subscrição quando ocorrer o crédito dos ativos ou após as negociações.

 

Vamos supor que você tenha 100 cotas do FII DLMB11. Esse fundo imobiliário divulga uma subscrição de 10%. Você receberá 10 DLMB12 que representam os direitos de subscrever.

 

SUBSCRIÇÃO

Aba = Operações

Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)

Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora

Evento = SUB

Quantidade = Quantidade de direitos que foram subscritos (10)

Preço = Preço de subscrição conforme fato relevante (100,00)

Taxas = 0,00

Corretora = Na qual foi creditado o direito

 

Agora vamos supor que você queira comprar esse FII hipotético DLBM11 e viu que o direito de subscrição DLMB12 está custando R$ 10,00. A diferença entre o valor de mercado e o preço de subscrição continua R$ 40,00. Nesse caso vale a pena comprar esse direito de subscrição e exercê-lo. Você pode acrescentar esse custo da compra do direito no preço da subscrição.

 

SUBSCRIÇÃO COM COMPRA DO DIREITO

Aba = Operações

Ativo = Ativo em subscrição (DLMB11)

Data = Data de liquidação do direito, quando debita na sua corretora

Evento = SUB

Quantidade = Quantidade de direitos que foram comprados e subscritos (p.e.: 15)

Preço = Preço de subscrição (100,00) + Preço de compra do direito (10,00)

Taxas = 0,00

Corretora = Na qual foi comprada o direito

 

OBSERVAÇÃO

Os proventos recebidos das cotas subscritas, por exemplo DLMB12 podem ser lançadas como DLMB11 que é o ativo principal.

 

Aba = Proventos

Ativo = Pagador dos proventos (DLMB11)

Data = Do pagamento conforme aviso aos cotistas

Evento = Rendimentos

Valor = Valor pago pelo ativo principal se tiver (DLMB11) + Valor pago pelo ativo subscrito (DLMB12)

Corretora = A sua


VENDA DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO (V.SUB)

A venda de direitos de subscrição tem o seu lucro tributado em 15% de acordo com a Solução de Consulta COSIT N°166, de 27 de Setembro de 2021 e o modo de lançar é descrito abaixo:

 

Aba = Operações

Ativo = Ativo em subscrição que você vai vender (DLMB12)

Data = Data da venda do direito

Evento = V.SUB

Quantidade = Quantidade de direitos vendidos (-10)

Preço = Preço de venda do direito (10,00)

Taxas = x,xx (da sua corretora)

Corretora = Na qual o direito foi vendido


BONIFICAÇÃO EM ATIVOS (BN)

A bonificação ocorre quando uma empresa aumenta o seu capital social por incorporação de reservas ou lucros. Com isso cada acionista aumenta sua quantidade de ações de acordo com o aumento do capital social. Sempre que esse evento ocorrer haverá fato relevante com os dados da operação.

 

A bonificação pode aparecer de duas situações no seu extrato. Vejamos como cadastrar esse evento.

 

1- BONIFICAÇÃO EM AÇÕES


Lance em “Operações com a quantidade que você foi bonificado, o preço unitário de cada ação (custo de aquisição) que é indicado no fato relevante e em Proventos (somente planilha) para compensar o fluxo de caixa

 

Operações

Ativo = A ser bonificado

Data = Da bonificação conforme fato relevante

Evento = BN

Quantidade = Quantidade INTEIRA bonificada na sua corretora (por exemplo 10)

Preço/ajuste = Preço unitário conforme fato relevante (por exemplo 4,20)

Taxa = 0,00

Corretora = A sua


Caso você esteja usando o WebApp, o lançamento em proventos será feito automaticamente quando fizer a operação. Se você está usando a planilha, terá que fazer manualmente o lançamento conforme abaixo:

 

Proventos

Ativo = A ser bonificado

Data = Da bonificação conforme fato relevante

Evento = Bonificação

Valor = 4,20 x 10

Corretora = A sua

 

3- VENDA DE SOBRA/FRAÇÃO DE BONIFICAÇÃO 

Esse caso é quando você passa pela bonificação, mas não tem ações suficientes para bonificar na proporção de no mínimo 1 (uma) ação. Então a sua fração da ação é vendida no mercado (chamado de leilão de sobras/frações) e você recebe esse dinheiro na corretora, devendo ser lançada na aba “Proventos”.

 

Aba = Proventos

Ativo = A ser bonificado

Data = Do leilão das sobras/frações conforme fato relevante

Evento = VFRAÇÃO

Valor = Preço de venda no leilão das sobras/frações X a sua fração

Corretora = A sua

OFERTA PUBLICA INICIAL (IPO)

Apenas faça o lançamento como uma compra normal através do evento (IPO). Quantidade e valor que entrou no IPO.

 

Aba = Operações

Ativo = Que teve oferta inicial

Data = Data da estreia

Evento = IPO

Quantidade = A que consegui comprar

Preço = Fixado na oferta

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora que fez a compra inicial

DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO - SPLIT E INPLIT (S/I - GRUPAMENTO - DESDOBRAMENTO)

Split e Inplit são desdobramento e agrupamento, respectivamente. O Split é quando uma empresa tem sua quantidade de ações multiplicadas e isso cria mais liquidez no papel e não mexe no capital da empresa, apenas na quantidade de ações da mesma  em sua custódia.

 

Na prática, com um split/desdobramento você aumenta o seu número de ações (com proporcional redução de preço) e o inplit/agrupamento é quando um ativo junta uma determinada quantidade de papéis em uma só. Transformando 5 em 1, 3 em 1, 2 em 1, por exemplo. Esse evento reduz a quantidade de ações (com proporcional aumento do preço)


Para inserir cada um desses eventos na sua planilha veja abaixo:

 

SPLIT

No fato relevante teremos o fator de desdobramento e você irá corrigir o PM e quantidade como o exemplo abaixo:

 

Operações

Ativo = Ticker que foi desdobrado (por exemplo WEGE3, de 1 para 2)

Data = Conforme fato relevante

Evento = S/I  ou DESDOBRAMENTO

Quantidade: Dependerá do fator do desdobramento. Se você tem 1 ação e passará a ter 2, então você vai colocar 1 para somar com a que você já tem.

Preço: 0,00 (com isso o seu preço médio vai cair na mesma proporção que a quantidade aumentou)

Taxas: 0,00

Corretora: A sua

 

INPLIT

Da mesma forma que no Split, vamos consultar o fato relevante para saber o fator do agrupamento. Com ele você irá corrigir o PM e quantidade como no esquema abaixo

 

Operações

Ativo = Ticker que foi agrupado (por exemplo FLMA11, de 50 para 1)

Data = Conforme fato relevante

Evento = S/I  ou GRUPAMENTO 

Quantidade (S/I) = -49 (quando usar o evento de S/I no INPLIT, deve subtrair a qtd para chegar no valor atual correto após evento. [50-49 = 1])

Quantidade (GRUPAMENTO) = 1 (quando usar o evento de GRUPAMENTO, deve lançar a qtd que ficou após o evento. [50-49 = 1] ) 

Preço = 0,00 (o preço vai aumentar na mesma proporção que sua quantidade reduziu)

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora em que houve o agrupamento

 

Mas e seu eu tinha 60 cotas de FLMA11? O que acontece com essas 10 que não “viraram” uma cota inteira (virou 0,2 cota)?

 

Nesse caso pode lançará a quantidade fracionada no seu estoque e, quando houver o que chamamos de “Leilão de Frações ou Sobras”, você fará a venda normal da quantidade fracionado pelo preço definido no fato relevante. O investidor recebe o dinheiro correspondente ao valor da fração. 


O lançamento é feito conforme abaixo:


Aba = Operações

Ativo = Ticker que foi agrupado

Data = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações

Evento = V

Quantidade = É a sua fração que você lançou no estoque

Preço = Conforme fato relevante de leilão das sobras/frações

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora em que houve o agrupamento


Se o valor da fração for muito pequeno, você deve fazer pequenos ajustes no preço ou quantidade para bater o volume total que foi recebido na sua corretora. Ajuste de centavos normalmente.

ALTERAÇÃO DE TICKER (AT)

A alteração de ticker é quando uma empresa muda o código de negociação na bolsa. Dessa forma ela passar a ser negociada com outro nome e/ou ticker. Há dois passos a serem feitos para alterar o ticker:

 

BAIXA DO TICKER

Aba = Operações

Ativo = Ticker antigo

Data = Conforme Fato Relevante

Evento = AT

Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (negativo)

Preço = Seu preço médio na ação

Taxas = 0,00

Corretora = Sua corretora

 

ENTRADA DO NOVO TICKER

Aba = Operações

Ativo = Ticker novo

Data = Igual a data anterior

Evento = AT

Quantidade = Quantidade total de ações que você possui e lançadas na planilha (positivo)

Preço: Seu preço médio no ticker antigo

Taxas: 0,00

Corretora: Sua corretora

 

Lembrando que a alteração de ticker faz perder o histórico contínuo do ticker antigo. Há um fechamento daquele ativo e o começo de um novo.

 

Dessa forma você encerra a TIR (Taxa interna de retorno), proventos recebidos e evolução contínua do ativo. Você pode ver todo o histórico de ambos selecionando o ticker antigo e novo na Dashboard para observar melhor a performance com o passar do tempo.



ALTERAÇÃO DE TICKER DE ATIVOS NO EXTERIOR!



Alterações de ticker de ativos no exterior há um detalhe que deve ser ajustado para manter o histórico do Preço Médio em dólar e o preço médio na moeda do ativo caso ela não seja em dólar e com isso, carregar as informações do ticker anterior. Como todos os ativos, independente da moeda devem ser trazidos para dólar e depois para Real, de acordo com as normas da RFB, siga as instruções seguintes. 


O formato de alteração de ticker é o mesmo que para ativos nacionais mas você deve usar as informações de PM em BRL da ultima operação do ativo que será trocado o ticker como valor, e colocar "PM", "PM_FX" e "PM_USD" nas observações da operação do novo ticker igual ao exemplo a seguir: "pm: 526,1275 / pm_fx: 98,4251 / pm_usd: 96,4858" . Isso irá forçar a atualização dos dados do ativo pelo dado em que está na observação e continuará o histórico dos mesmos que chegaram até ali. Se faz isso pois é importante para a venda do ativo caso tenha que preencher o GCAP futuramente.

TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA (TC)

As transferências de custódia ocorrem quando você decide mudar a corretora em que os seus ativos estão. A mudança na planilha pode ser feita de duas formas.

 

A primeira é mudar manualmente a corretora em todas as operações dos ativos que foram transferidos. É necessário fazer isso também na aba proventos para manter o histórico casado com as operações. Não pode haver erros nessa troca, pois pode causar problemas na planilha.

 

A outra forma é executar a operação TC. Parece com o procedimento de alteração de ticker, porém nesse caso a alteração se dá na corretora e o código persiste. O ponto negativo dessa operação é que faz você perder o histórico dos ativos que mudou a custódia. Por outro lado, é mais fácil de executar. Agora cabe a você decidir o que fazer com relação às duas opções!

 

BAIXA DA CUSTÓDIA

Aba = Operações

Ativo = Ativo na corretora antiga

Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy

Evento = TC

Quantidade = Quantidade do ativo cuja custodia foi transferida (negativo)

Preço = Seu preço médio do ativo

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora antiga

 

ENTRADA DA CUSTÓDIA

Aba = Operações

Ativo = Ativo na corretora nova

Data = Em que foi feita a operação de transferência de custódia no formato dd/mm/yyyy

Evento = TC

Quantidade = Quantidade do ações cuja custodia foi transferida (positivo)

Preço = Seu preço médio do ativo

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora nova




TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA DE ATIVOS NO EXTERIOR!



Transferência de custódia de ativos no exterior há um detalhe que deve ser ajustado para manter o histórico do Preço Médio em dólar e o preço médio na moeda do ativo caso ela não seja em dólar e com isso, carregar as informações do ticker anterior. Como todos os ativos, independente da moeda devem ser trazidos para dólar e depois para Real, de acordo com as normas da RFB, siga as instruções seguintes. 


O formato de alteração de ticker é o mesmo que para ativos nacionais mas você deve usar as informações de PM em BRL da ultima operação do ativo que será trocado o ticker como valor, e colocar "PM", "PM_FX" e "PM_USD" nas observações da operação do novo ticker igual ao exemplo a seguir: "pm: 526,1275 / pm_fx: 98,4251 / pm_usd: 96,4858" . Isso irá forçar a atualização dos dados do ativo pelo dado em que está na observação e continuará o histórico dos mesmos que chegaram até ali. Se faz isso pois é importante para a venda do ativo caso tenha que preencher o GCAP futuramente.


VENDA DE SOBRAS / FRAÇÕES DE AGRUPAMENTO

Existem dois tipos de eventos que podem gerar uma fração de ativos. No caso de bonificações, elas são lançadas diretamente em proventos. Explicamos esse caso na parte de proventos na segunda parte dessa página, mais abaixo.

 

No caso de vendas de sobras por agrupamento é possivel gerar uma fração, Por exemplo, FLMA11 agrupou de 50 para 1, mas quem tinha 75 cotas ficou com 1,5 cota agrupada. Essa 0,5 cota é vendida e o valor depositado na conta da corretora. Para esse caso visite o tópico de "DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO" mais acima e veja o formato de fazer os lançamentos.


Veja os detalhes para cada uma das vendas de frações ou sobras em BONIFICAÇÃO e DESDOBRAMENTO E AGRUPAMENTO.

AMORTIZAÇÃO (AM)

A amortização é um evento de devolução de dinheiro ao investidor. Pode ocorrer tanto para ações como para FIIs. Nossa abordagem é utilizar esse evento apenas para os FIIs, pois a amortização para ações é um caso mais específico (conforme Lei n. 6.404/76).

 

Para ajustar seu preço médio conforme a amortização que você recebeu na conta da sua corretora, veja o processo abaixo:

 

Aba = Operações

Ativo = Ticker do ativo que foi amortizado

Data = Data da amortização, conforme fato relevante

Evento = AM

Quantidade = 0

Preço = -Valor amortizado x quantidade de cotas (-50 x 10 = -500)

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

 

Perceba que o valor fica negativo porque ele sai do FII. Esse dinheiro é pago na sua conta na corretora.


AMORTIZAÇÃO DE REIT (AM)

No início de cada ano (normalmente até o final de fevereiro), alguns REITs publicam um documento chamado "Tax Treatment", relativo ao ano anterior. O "Tax Treatment" implica em ajustes nos proventos lançados para aquele REIT durante o ano anterior. Isso ocorre, pois a parte distribuída do dividendo que é relativa a retorno de capital após a venda de imóvel, não deve ter imposto e deve ser tratada como uma amortização. As corretoras devolvem esse valor de ajuste na conta do cliente após a divulgação do tax treatment dos REITs, é um processo automático. A sugestão para uma maior assertividade, é que seja ajustado no sistema somente os dividendos relativos aos estornos feitos pelas corretoras, conferindo sempre no seu extrato.


Algumas corretoras (a Interactive Brokers, por exemplo) já possuem um relatório de "Tax Reports" para dividendos, que entrega a informação de todos os REITs, separando o que é dividendo e o que entra como amortização (return of capital). Esse relatório normalmente vai estar disponível mais para o final de março de cada ano. Para saber se sua corretora tem um relatório do tipo, tente entrar em contato com o suporte.


Caso não tenha, ainda é possível pegar o fato relevante do Tax Treatment de cada um de seus REITs para fazer os ajustes necessários. Exemplo de documento de tax treatment de 2022 do REIT STAG: https://www.stagindustrial.com/wp-content/uploads/2023/01/STAG-Industrial-2022-Tax-Reporting-JAN-1.17.2023-FINAL.pdf


Exemplo retirado da Interactive Brokers:

STAG - Pagamento em 15/08/2022 - 27 shares

Total Pago: US$ 3,29 - Esse foi o valor lançado efetivamente na época do dividendo

IRRF Lançado: US$ 0,98 - 30% dos 3,29


Só que o relatório especificou 3 subtipos de pagamento referente a esses valores:

- Ordinary Dividend: 2,64 | IRRF: 0,79

- Section 897 Capital Gain: 0,27 | IRRF: 0,08

- Return of Capital: 0,37 | IRRF: 0


Essa parte do return of capital deve ser ajustada no sistema.

Somando os 2,64 + 0,27 = 2,91... E para o IRRF, 0,79 + 0,08 = 0,87 - estes valores devem ser atualizados no dividendo de 15/08/2022.


Para a parte de retorno de capital, temos que ir em operações e criar uma nova operação:


Aba = Operações

Ativo = Ticker do ativo que foi amortizado

Data = Data da amortização, conforme recebido o valor

Evento = AM

Quantidade = 0

Preço = -Valor amortizado (-0,37)

Taxas = 0,00

Moeda = USD

Corretora = A sua


Devemos fazer isso para todos os dividendos de REITs no ano que tiverem a parte de "Return of Capital".



BAIXA (BAIXA)

Sempre que o investidor que der baixa no estoque vai ocorrer a alteração da quantidade em relação ao ativo. É usada quando, por exemplo, um FII sofre amortização até a extinção do fundo, para retirar a quantidade do seu estoque. Também é usado em operações a termo quando o termo vira o ativo principal.

 

Nesses casos que um ativo deixa de existir você vai usar essa operação para zerar o estoque do ativo em questão. Para isso basta preencher a planilha como alguns exemplos:

 

BAIXA DE FII AMORTIZADO

Aba = Operações

Ativo = FII Amortizado

Data = Data da amortização

Evento = BAIXA

Quantidade = quantidade de cotas que tinha do FII amortizado

Preço = 0

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

 

BAIXA DE TERMO

Aba = Op.normal

Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)

Data = da quitação do termo

Evento = BAIXA

Quantidade = -100 (por exemplo)

Preço = 0,00

Taxas = 0,00

Corretora = A sua


Há tambem casos onde você precise retirar uma quantidade fracionada em casos de bonificações. Com isso, você faz o ajuste dessa forma:


Operações

Ativo = A ser bonificado

Data = Da venda das sobras, quando foi depositado na conta

Evento = BAIXA

Quantidade = -0,2845648 (Negativo) 

Valor = 0,00

Corretora = A sua

RESTITUIÇÃO DE CAPITAL (R.CAP)

A Restituição de Capital é um valor retornado ao acionista após um evento de redução de capital. Esse pagamento é um rendimento isento e não tributável e deve ser abatido do seu preço médio. Por exemplo, ocorreu recentemente com BBSE3.

 

A lógica é idêntica a amortização que aplicamos aos FIIs. Vejamos como preencher na planilha:


Aba = Operações

Ativo = AÇÃO (BBSE3, por exemplo)

Data = Data da restituição, conforme fato relevante (10/01/20, por exemplo)

Evento = R.CAP

Quantidade = 0

Preço = -Valor restituído x quantidade de ações (-1,3522~ x 100 = -135,22)

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

CISÃO (CISÃO)

A cisão é quando uma empresa se divide em duas (ou mais), dividindo também o seu capital social. Com isso, é necessário diminuir o preço da empresa principal (cindida) o valor correspondente à nova empresa. O investidor recebe o valor correspondente ao capital social que saiu da empresa cindida e, quando esse evento corporativo ocorre, os detalhes são descritos em fato relevante.

 

Para fins didáticos vamos analisar o caso do PCAR3 x ASAI3. Nesse exemplo vamos considerar que o investidor tinha 100 ações de PCAR3. A PCAR3 era a controladora da ASAI3. O Grupo Cassino, controlador da PCAR3, resolveu dividir das duas empresas, e passou a controlas as duas. Com a cisão PCAR3 reduziu em 17,7% seu capital social (conforme fato relevante) e esse valor corresponde ao valor de mercado de ASAI3. No dia 26/02 PCAR3 fechou em R$ 83,00 e esse valor foi usado de referência para a atribuição de preço no pregão do dia 01/03. Nessa data PCAR3 iniciou 82,3% do que era anteriormente (R$ 68,30) e ASAI3 com valor equivalente a 17,7% (R$ 14,70). A proporção de ações foi de 1 para 1, logo quem tinha 1 PCAR3 recebeu 1 ASAI3.


Veja como fica na sua planilha esse evento:

 

Aba = Operações

Ativo = Empresarial cindida (PCAR3)

Data = Data da cisão (conforme fato relevante)

Evento = Cisão

Quantidade = 0

Preço = Quantidade de ações x -preço da nova empresa (100 x -14,70)

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

 

O capital social da empresa cindida é reduzido. O valor da nova empresa é subtraído (negativo) e a nova empresa passa a existir e registramos como se fosse uma compra sem taxas.


Para saber quantas ações você terá com relação a nova empresa formada é necessário ver o fato relevante. Lá você vai saber qual é o fator de proporção do recebimento das novas ações. No nosso exemplo foi de 1 para 1. O modo de lançar a nova empresa segue abaixo:

 

Aba = Operações

Ativo = Nova empresa (ASAI3)

Data = Data da cisão (conforme fato relevante)

Evento = C

Quantidade = 100 (conforme fator de cisão, nesse caso de 1 para 1)

Preço = Valor unitário da redução da empresa principal (nesse exemplo 17,7% = 14,70)

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

 

Nesse caso não tem fração. Mas se o fator não fosse um número inteiro lançaríamos o número inteiro das ações recebidas. A fração seria vendida em leilão e paga na sua corretora. Veja o tópico venda de sobras / frações para mais detalhes.

EXERCÍCIO DE OPÇÃO (EX.OPC)

Opções são um tipo de investimento que garantem ao seu titular o direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura por um preço pré-determinado.

 

As opções de compra são chamadas de CALL. As opções de venda são as PUT. Quem compra uma opção se torna titular da opção e quem vende é o lançador.

 

O comprador (titular) de uma opção terá a direito de comprar (CALL) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).

 

O comprador (titular) de uma opção terá a direito vender (PUT) um determinado ativo objeto (AÇÃO) em seu vencimento a um preço previamente estabelecido (STRIKE).

 

Já o vendedor (lançador) de uma opção de compra (CALL) dá o direito de compra a quem comprou (titular), e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de vender o ativo objeto (AÇÂO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).

 

O vendedor (lançador) de uma opção de venda (PUT) dá o direito ao titular de vender, e se ele quiser exercer esse direito, terá a obrigação de comprar o ativo objeto (AÇÃO). Essa operação será feita por um preço específico acordado (strike).

 

O cadastro, na planilha, da compra ou venda de uma opção é idêntica ao de um outro ativo e segue o esquema abaixo. 


Veja o exemplo de venda (lançamento) de call de PETR4: 

Aba = Operações

Ativo = Código da opção (PETRA29)

Data = 02/01/2021

Evento = V

Quantidade = -100 (sempre múltiplas de 100 e negativo, já que vendeu e diminuiu em 100 o estoque dessa opção)

Preço = 0,31 (exemplo)

Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)

Corretora = A sua

 

Agora vamos supor que a PETR4 que estava R$ 23,12 aumentou para R$ 32,14, acima do strike que é de R$ 29,00. Nesse caso o titular da opção da CALL vai exercer essa opção e você vai ser obrigado a vender para ele. 


Veja como se dá o registro dessa operação na sua planilha: 

Aba = Operações

Ativo = Ativo principal (PETR4)

Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)

Evento = EX OPC

Quantidade = -100 (mesma quantidade das opções lançadas)

Preço = 29,00 (strike do nosso exemplo)

Taxas = 0,00 (dependendo da sua corretora)

Corretora = A sua

 

Após o exercício das opções é necessário normalizar o seu estoque. Nesse caso vamos usar um tipo de operação que foi criado para esse tipo de situação que é o evento “BAIXA” a custo 0,00.

 

Veja como deve ser lançado na planilha:

 

Aba = Operações

Ativo = código da opção exercida (PETRA29)

Data = do exercício (18/01/2021, por exemplo)

Evento = C (operação usada para zerar o estoque, nesse caso, compra, para contrapor a venda - V)

Quantidade = 100 (para ficar 0 no estoque)

Preço = 0,00

Taxas = 0,00

Corretora = A sua

OPERAÇÃO A TERMO (TERMO)

A Operação a Termo é um acordo de compra ou venda de ações em uma data futura e por um preço já estipulado. Ao final do prazo combinado, que varia entre 16 e 999 dias, o investidor paga as ações e recebe o resultado da variação do preço do ativo.

 

A operação de compra de um termo consiste em um contrato que fixa o preço de determinada quantidade de ações, para serem liquidadas em uma data futura. Uma das vantagens é a proteção do preço: o comprador, esperando uma alta das ações, pode comprar a termo, fixando antes o preço. Caso se confirme o aumento do preço o investidor embolsa essa diferença. Por outro lado, se a ação cair de preço o investidor vai perder pela queda do preço e pelas taxas pagas.

 

É uma forma de fazer uma promessa de compra sem ter o dinheiro para essa compra no momento e também serve como alavancagem, para comprar uma ação mesmo sem ter o dinheiro para isso.

 

Vale ressaltar o risco envolvido nesse processo.

 

Para a posição de termo você usa o código seguido de "_T". Veja:

 

Aba = Operações

Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)

Data = da compra do termo

Evento = TERMO

Quantidade = 100 (por exemplo)

Preço = 0,00

Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)

Corretora = A sua

 

Quando for de fato quitar o termo e ela passa a compor seu estoque a vista é preciso dar a baixa na operação a termo. Para isso cadastre duas operações. A primeira é a entrada no estoque:

 

Aba = Operações

Ativo = Ativo principal (sem “_T”)

Data = da quitação do termo

Evento = C

Quantidade = 100 (por exemplo)

Preço = 30,00 (sendo 25,00 da ação e 5,00 das taxas pagas até o vencimento)

Taxas = x,xx (da B3 e da corretora)

Corretora = A sua

 

A segunda é a baixa do termo usando o tipo de operação BAIXA:

 

Aba = Operações

Ativo = Ativo_T (por exemplo PETR4_T)

Data = da quitação do termo

Evento = BAIXA

Quantidade = -100 (por exemplo)

Preço = 0,00

Taxas = 0,00

Corretora = A sua


AJUSTE DE POSIÇÃO (AJ.POS)

Os contratos futuros têm ajuste diário na posição do investidor. Ele serve para apurar lucro ou prejuízo e assim, corresponder com a sua nota de corretagem e sua posição.

 

Não recomendamos usar o ajuste diário quando carregar posição de um mês para o outro, pois o lucro fica apurado no mês anterior, porém, o mesmo deve ser apurado apenas no encerramento da posição.

 

Mas aqui nos esforçamos para atender a demanda de nossos apoiadores. Se você entender que deve usar esse ajuste, o lançamento é feito como no exemplo abaixo:

 

Aba = Operações

Ativo = Contrato futuro negociado

Data = Data do evento

Evento = AJ.POS

Quantidade = Igual ao da posição

Preço = Valor do contrato no fechamento de ajuste (Conforme nota de corretagem)

Taxas = 0,00

Corretora = Corretora de negociação do contrato

 

Em casos de S&P500 futuro e Café ocorre variação cambial (que são cotados em dólar). O ajuste diário pode ser necessário devido à variação cambial.

ATIVOS ISENTOS (ISENTO)

De acordo com a Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, os investidores que comprarem papéis de empresas listadas na Bovespa,  mais com valor de mercado de até R$ 700 milhões, faturamento bruto inferior a R$ 500 milhões e venderem os ativos até 31 de dezembro de 2023 têm direito a isenção sobre o lucro. Porém, algumas empresas fazem novas emissões e acabam se desenquadrando, como foi o caso recente de PRIO3, acarretando na perda desse direito para cotas adquiridas posteriormente a emissão.

O sistema identifica automaticamente esses ativos, mas se por algum motivo você identificar alguma operação que o lucro não esteja de acordo, você poderá usar o tipo de operação / evento ISENTO naquela linha, e forçar o sistema a entender aquele lucro como isento, não sendo considerado pelos cálculos de DARF a pagar.

Exemplo:

Aba = Operações

Ativo = ABCD3

Data = Data da operação

Evento = ISENTO 

Quantidade = Quantidade vendida

Preço = Valor por unidade vendida

Taxas = Taxas incididas

IRRF = Valor retido na fonte (se devidamente descontado no valor líquido da nota ou extrato da corretora)

Corretora = Sua corretora

ACRÉSCIMO DE TAXAS (TAXA)

Ao efetuar uma operação no sistema, você poderá atribuir o valor de taxas pagas na coluna taxa, e assim inserir o valor de taxas ao seu custo de aquisição. No aluguel de ações e posições de termo você pode pagar essas taxas em outras datas que não a data efetiva da operação.

Para inserir as taxas em seu custo de aquisição basta inserir uma linha de operação conforme abaixo, mantendo assim o histórico de quando as mesmas foram pagas.

Exemplo:

Aba = Operações

Ativo = ABCD3

Data = Data de pagamento da taxa

Evento = TAXA

Quantidade = 0

Preço = 0,00

Taxas = valor da taxa paga

IRRF = 0,00

Corretora = Sua corretora

moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)

Esse tipo de operação substituí a TAXA BTC / ALUGUEL (TX BTC), que será descontinuada na versão 6.0.

COME COTAS (C.COTA)

Os fundos de investimentos que têm valorização das suas cotas têm a incidência de imposto de renda sobre a valorização das mesmas. Para antecipar o pagamento desse imposto devido é feito o abatimento desses valores em cotas. Por isso é chamado de come cotas. Elas são abatidas da sua quantidade de cotas no último dia útil de maio e novembro. Nessas duas datas uma parte das cotas que representam a rentabilidade do fundo no semestre são reduzidas do número total de cotas detidas pelo investidor.

Exemplo:


Aba Operações

Ativo = CVM:XXXXXXXXXXXX

Data = Data do débito do come cotas

Evento = C.COTA

Quantidade = Quantidade que foi debitada em negativo (Exemplo: -100,25)

Preço = 0,00

Taxas = 0,00

IRRF = 0,00

Corretora = Sua corretora

moeda = moeda relativa ao pagamento (ex. BRL, USD, etc.)

Proventos

As definições de cada evento dos proventos são dadas conforme vem no extrato da sua corretora ou informe de rendimentos, seja ela nacional ou internacional. Sempre olhe a descrição do seu extrato para definir qual evento usar no cadastro dos proventos no sistema. 

Lembrando que ativos internacionais geralmente só distribuem Dividendos.

DIVIDENDO

Dividendos são uma pequena parcela do lucro líquido de uma empresa distribuída aos acionistas como forma de remuneração. Isso é possível para empresas de capital aberto e que negociam ações na Bolsa de Valores.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker do ativo

Data = Data do recebimento

Evento = Dividendo

Valor = Valor total recebido

Corretora = Sua corretora

Moeda = Moeda em que recebeu o provento

JSCP (JUROS SOB CAPITAL PROPRIO)

JSCP são um tipo de remuneração que uma empresa distribui aos seus acionistas, sócios ou cotistas.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker do ativo

Data = Data do recebimento

Evento = JSCP

Valor = Valor total recebido

IRRF = 0,00

Corretora = Sua corretora

Moeda = BRL


Existe a situação que há recolhimento de IRRF na distribuição do JSCP. Como esse recolhimento é na fonte e na conta do investidor só é depositado o líquido, entendemos que não há necessidade de fazer o calculo reverso para lançar na planilha. Se o usuário quiser, poderá faze-lo mas, indicamos o lançamento líquido apenas.

RENDIMENTO

Os rendimentos em sua maioria são distribuidos pelos fundos imobiliários mas, tambem podem ser distribuidos por empresas como uma forma de atualização do valor monetário de um outro provento. Lembre-se de atentar e separar os valores de acordo com o que vier no extrato da sua corretora ou no informe de rendimentos.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker do ativo

Data = Data do recebimento

Evento = Rendimento

Valor = Valor total recebido

IRRF = 0,00

Corretora = Sua corretora

Moeda = BRL

BONIFICAÇÃO

O fato de lançar o valor de uma bonificação em proventos se deve ao ajuste do fluxo de caixa e, no futuro, a declaração do mesmo valor na aba de rendimentos isentos no seu imposto de renda. O lançamento deste evento só diz respeito ao conjunto do lançamento do mesmo nas operações do seu ativo que foi bonificado. Com isso, o volume total deve ser respeitado e lançado aqui.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker que foi bonificado

Data = Da bonificação conforme fato relevante

Evento = Bonificação

Valor = Valor por ação bonificado x quantidade de ações bonificadas

IRRF = 0,00

Corretora = A sua

BTC

O aluguel de ações é caracterizado pelo empréstimo de ações de um investidor, conhecido como doador, para um tomador por determinado período. Além de ações, Fundos Imobiliários (FIIs), Certificados de Depósitos de Ações (Units), os Exchange-traded Funds (ETFs) e Brazilian Depositary Receipts (BDRs) podem ser alugados. Com isso, o valor dos alugueis são depositados na conta da sua corretora de acordo com cada contrato criado para esse fim.


Um ponto importante a ser destacado é que há multiplos descontos do valor recebido na corretora como taxas da corretora e imposto. No sistema hoje você só pode, para fins de imposto de renda, lançar o desconto do imposto e não dos custos da corretora. Com isso, o lançamento ficaria da seguinte forma:


Ativo = Ticker alugado

Data = Data do recebimento do BTC

Evento = BTC

Valor = Bruto do aluguel

IRRF = Imposto retido na corretora

Corretora = A sua


**Custos da intermediação não devem ser considerados, segundo Art 8º Instrução Normativa RFB nº 1.585/2015.


V.FRAÇÃO

Existem dois tipos de eventos que podem gerar uma fração de ativos. Aqui iremos tratar da venda de sobras de bonificação que deve ir obrigatoriamente nos proventos.

 

No caso de vendas de sobras por bonificação, temos o exemplo: SULA11 fez uma bonificação de 6,04575212%! Não tem como não gerar uma unidade inteira. Vamos lançar esse tipo de evento conforme o esquema abaixo:

 

Ativo = Ação que bonificou (por exemplo SULA11)

Data = Data da venda das sobras conforme fato relevante

Evento = V.FRAÇÃO (que significa venda de fração da bonificação)

Valor: Valor que foi creditado na conta

Corretora = Corretora que recebeu as sobras vendidas

REEMBOLSO

Quem aluga ações recebe dividendos? Sim! Mesmo quando você aluga as ações, os dividendos e e demais proventos como JSCP são seus, pois ainda é o dono delas. O tomador só ganha com a arbitragem que realiza nos preços utilizando os seus papéis, ou seja, gerando lucros com a oscilações das cotações de compra e venda.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker alugado

Data = Data do recebimento do provento

Evento = REEMBOLSO

Valor = Valor recebido

IRRF = 0,00

Corretora = A sua

CRED.NÃO.PAGO (JSCP)

Em alguns casos as empresas fazem o anúnico de pagamento de JSCP no ano e, quando não ocorre o pagamento até a virada do ano, você deve lançar o direito de crédito do valor anunciado no seu imposto de renda. Esse evento serve para ajudar com a declaração e fazer o lançamento antecipado usando a data COM do provento.


Sugerimos usar em casos onde você precise de um controle especifico para esse fim. Ele não faz alterações na data em que cair efetivamente e serve simplesmente para aparecer da DIRPF de forma antecipada para a sua declaração.


Você hoje tambem tem a possibilidade de lançar quando o ativo foi efetivamente creditado na conta e lançar a "DATA COM" no ano passado para mostrar para a planilha que era um direito de recebimento no ano anterior. Use conforme lhe vier a ser mais útil.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker alugado

Data = Data COM do provento

Evento = CRED.NÃO.PAGO (JSCP)

Valor = Valor a receber

IRRF = 0,00

Corretora = A sua

AMORTIZAÇÃO

Primeiramente deve-se deixar claro que a Amortização nos proventos não é uma amortização real para devolver o capital ao investidor de dentro do fundo que deve entrar em operações. Não confunda o caso para não fazer o lançamento errado.


Em alguns casos que essa maneira de receber proventos ocorre, são de fundos de investimento especificos e cabe ao investidor identificar por meio dos fatos relevantes qual é o tipo de amortização dada pelo fundo.


O lançamento é na aba proventos seguindo o formato abaixo:


Ativo = Ticker alugado

Data = Data de credito do valor

Evento = Amortização

Valor = Valor recebido

IRRF = 0,00

Corretora = A sua